9 de julho de 2013

Saudade Cor-de-Rosa...

Corte em foto enviada pelo autor

Saudade Cor-de-Rosa...
J.J. Oliveira Gonçalves

Saudade cor-de-rosa, de Bagé
Rainha da Fronteira do meu peito!
Foi lá que nasci João... também José
Um índio assim pequeno e deste jeito!

Bagé - doce aconchego às invernias
Onde o frio temperou-me a Alma gaúcha:
Moldava-me à Intempérie das Porfias
O coração poeta e pequerrucho!

Domingo... Ah, que Saudade que me dá
Do velho *Avenida... Voltar lá
Para beijar de novo o meu Amor!

Ah, sei que é um acesso de loucura
Recuerdos facetados de Ternura:
Alegrias de Outrora... Agora, Dor!

Domingo... A Chuva cai... Frágeis respingos
De chuvosos... pretéritos domingos...
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3 comentários:

Gerson disse...

Tchêêê Luiz Carlos Vaz, linda poesia do JJ, mazolha guri só vou concordar com a frase de "de coração pequerrucho" para o bem da rima, porque vou te dizer que de pequerrucho esse coração não tem é nada, pois nele cabe o nosso Rio Grande e ainda sobra espaço para nós todos, Tu nascete João e também José, mas que também nosso amigo é, um bita abraço tchê

Luiz Carlos Vaz disse...

Verdade, Gerson, foi mesmo só por causa da rima, pois esse homem é de coração enorme.

Anônimo disse...

Pois, Gerson e Vaz...

Recebo de coração contente essas palavras fraternas de vocês, Guris do Estadual!!
Agradeço ao Gerson que começou a fala e ao Vaz que se fez cúmplice na generosidade do elogio!
Humildemente, concordo que em meu coração cabem todas aquelas pessoas que amo, que admiro, que, de alguma forma, contribuem para um mundo de Paz e Bem, para o progresso espiritual de um homem melhor. Também cabem em meu coração pequerrucho a Beleza da Mãe-Natureza e a Inocência dos manos animais! Enfim, cabe todo gesto de Amor e de Boa Vontade! Já vim neste "formato". Mas, garanto-lhes que este "formato" também dói... e muito!! Porém, por alguma razão - ou razões - temos que passar por este Plano Enigmático...
Lhes conto o seguinte: domingo, passado, à tardinha, conversei por telefone com uma prima minha, bageense, e que mora em Bagé. Tecendo reminiscências, lhe disse deste Amor que guardo pela nossa cidade. Que, se tivesse condições financeiras, compararia uma casa, lá, e, lá, passaria o Outono e o Inverno. Pois que é durante essas duas estações que mais lembranças tenho de nossa "terrinha" e que mais Saudades sinto de lá. Minha prima - que também Ama Bagé - achou linda essa minha vontade e esse confesso Bem-Querer...
Pois, é, Vaz e Gerson... Bagé ouviu meu vagido, me ensinou o primeiro passo, sorriu para minha adolescência, meu viu partir mocinho, sabe que eu a tenho sempre comigo... e ganhará minha última Lembrança...
Sei que somos gratos e orgulhosos por termos nascido bageenses! E por termos o coração bageense batendo - amorosamente - em nosso peito!!
("... mas que também nosso amigo é..." Com certeza, Gerson e Vaz!!)

Com franciscano abraço para esses dois Guris do Estadual!
JJ!