30 de março de 2011

Doble mentiras

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No ano passado, o Instituto João Simões Lopes Neto instituiu o 1° de Abril como o dia de comemorar os Os Casos do Romualdo. Este ano, pela segunda vez, o dia da mentira será a data em que os simoneanos falarão  sobre o célebre personagem de Simões Lopes Neto, cujos casos de essência folclórica acabam de ser publicados em espanhol.
Conforme informou o presidente do Instituto, Henrique Pires, às 18 horas será apresentado o volume publicado pela editora Ediciones da la Banda Oriental, traduzidas do original para o espanhol por Román Garcia Arrospide, José M. Obaldia e Heber Raviolo, com prólogo e notas deste.
Segundo Pires, a obra recentemente lançada em Montevideo une Graciliano Ramos - Histórias de Alejandro, e Simões Lopes Neto - Casos do Romualdo, com contos que desenvolvem histórias nas quais ninguém crê, mas que todos celebram como um tributo ao triunfo da imaginação. Na sequência da programação o professor Dr João Ourique, da Universidade Federal de Pelotas, palestrará sobre as relações entre as obras dos dois escritores -  Graciliano e Simões, cuja primeira tradução para o espanhol reúne-os num mesmo tomo.
Embora os livros ainda não estejam à venda aqui no Brasil, será aberta uma lista de encomendas para eventuais interessados em adquirir a obra publicada no Uruguai.
A programação é aberta ao público, com entrada franca. O Instituto está situado na rua Dom Pedro II, 810, em Pelotas.
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Um comentário:

José Maria del Rey Morató disse...

El arte de escribir cuentos a partir de mentiras y exageraciones en las que nadie cree es algo que tiene raíces profundas y lejanas: La Odisea y Las Mil y una Noches son buenos ejemplos.
En América hemos cultivado ese arte. Las “Historias de Alejandro” de Graciliano Ramos y los “Casos de Romualdo” de João Simões Lopes Netto son buenos ejemplos.
“Ediciones de la Banda Oriental”, de Montevideo, Uruguay, ha tenido el acierto de publicar, en castellano para los lectores uruguayos, ambas obras mencionadas. Las de Graciliano, por ser del Nordeste, resultan más llamativas, y las de Lopes Netto, riograndense, nos parecen más conocidas y familiares.
En todo caso, el lector disfruta y comparte este homenaje a la imaginación que nos acerca las diversas expresiones de la cultura americana.