11 de março de 2011

E não dizemos nada - II, Crianças preservam a memória

Na publicação da Escolinha da Tia Leda uma menina de 5 anos

conta que a cidade cresceu com a construção das primeiras casas
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A colega Elaine Tonini Bastianello, Mestre em Memória e Patrimônio, ex-aluna e hoje professora do nosso Estadual, outro dia me mandou um envelope recheado de material para o Blog. Entre outras coisas, está uma publicação intitulada Pincelando Bagé (*), da Escolinha de Arte Tia Leda, dedicada aos 200 anos da cidade. A publicação tem como subtítulo - “um olhar infantil sobre os 200 anos de Bagé” - e retrata a forma como as crianças imaginam o surgimento da cidade e de como tomaram conhecimento das histórias sobre ela. Um primoroso trabalho sobre memória e educação patrimonial.
Neste momento em que se debate tanto sobre a preservação do patrimônio histórico e arquitetônico de Bagé, me detive no desenho e na frase de uma dessas crianças que escreveu “... começaram a construir as primeiras casas e Bagé foi crescendo...”
A continuar dessa forma, essa menina – quando crescer, poderá descrever o momento quando  “começaram a destruir as primeiras casas e Bagé foi perdendo a memória e parou de crescer...”
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(*) Idealizado e executado pelas professoras Maria Denize Silveira Rossal e Simone Vieira Lima Kluwe, o projeto contou ainda com a participação das professoras Marcia Helena Sittoni Pereira e Sandra Sittoni Pereira. A publicação tem a responsabilidade editorial de Rogério Lêdo Mattos e a revisão de Rafael Nunes Ferreira. Com a chancela da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Bagé, o trabalho foi impresso na Gráfica Instituto de Menores. 
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