9 de março de 2011

Imagens do cotidiano - XIV, É tempo de butiás maduros

Um cacho maduro de Butia eriospatha
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Olhando essa imagem não há como usar a expressão popular "Me caiu os butiá do bolso!"...
É, lembro que no pátio ao lado do Grupo Escolar Cândido Bastos morava uma família, de sobrenome Ávila, que sempre ensacava os cachos de butiás para a gurizada  do Grupo não bulir neles antes da hora. Mas, como na fotografia, sempre aparecia um buraquinho por onde colhíamos um que outro para comer, e depois usar os caroços  - que chamávamos de biroços, como bolinha de gude improvisada. Quando passava a onda de jogar bolinha, nós quebrávamos os pequenos caroços com uma pedra para comer as amêndoas que, cá para nós, eram bem melhores que a "carne" da fruta. Hoje, adultos, damos um destino digamos... mais etílico para os butiás.
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5 comentários:

Gerson Mendes Correa disse...

Tche Vaz, quanto tempo que não como butiá! Essa frutinha é demais, e com cachça e mel então nem se fala, porém diga-se de passagem, que gosto da fruta curtida na cahaça, da cahaça mesmo eu não gosto e não tomo.

Anônimo disse...

Oi tio, trouxe de fora 3 cachos e fiz alguns litros de cachaça buena. Daqui 2 anos te deixo uma prova.
abraçao, igor, desde sp.

Luiz Carlos Vaz disse...

Gerson, além de boa, a mistura é muito estética.

Luiz Carlos Vaz disse...

Igor: "A rico não devas e a pobre não prometas..."
Vou cobrar, tenho boa memória, hehehe
Abs

Gerson Mendes Correa disse...

Certa vez rodando pelas estradas de Rondonia, vi numa banquinha de beira de estrada lindos butiás, dei meia volta pensando, vou levar alguns kilos, qual não foi minha decepção ao perceber que não era butiá e sim pupunha, uma fruta igualsinha ao butiá, mas que tem que ser comido cozido com agua e sal e por sinal mais ruim que traição de mãe. Butiá só tem no Rio Grande do Sul.