21 de abril de 2011

Cemitério - o nosso patrimônio mais antigo

Elaine Tonini Bastianello, João Máximo, Mário Lopes e Carlinhos Peduzzi
.
Cemitério da Santa Casa de Caridade: o nosso patrimônio mais antigo
 .
Os integrantes do NPHTT (Núcleo de Pesquisa Histórica Tarcísio Taborda) Carlinhos Peduzzi, Mário Lopes e Elaine Tonini Bastianello estiveram recepcionando o Sr. João Máximo Lopes, presidente do NPHC (Núcleo de Pesquisa Histórica de Camaquã), que esteve em visita à nossa cidade.
Um dos locais visitados foi o Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé, em especial a parte mais antiga, chamada de Primeira Divisão, por ali acontecer os sepultamentos iniciais. Este cemitério sempre é visitado pelo Sr. João Máximo, pois ele é um grande apreciador dos monumentos tumulares que as prosperas famílias desta sociedade mandavam edificar em memória de seus entes falecidos.
Foi visitado, também, o túmulo do judeu-francês José Brunschivig (foto) que, na época, foi rechaçado do espaço de enterramento por não professar a fé católica. Este foi inumado fora da área da Primeira Divisão, aos fundos da capela que, por ironia do destino, se localiza hoje no centro deste cemitério.
A edificação tumular é uma forma de manter viva a memória e a identidade do sepultado. Sabemos que a diversidade de cultura material encontrada nos túmulos reforça a percepção de que o cemitério é um lugar de memória e que guarda tanto a memória individual quanto a memória coletiva, sendo este cemitério o nosso bem cultural mais antigo desta cidade. Este foi edificado em 1858, completando 153 anos de funcionamento.
Preservar este cemitério significa salvaguardar um passado um patrimônio funerário que transcende a sociedade que o erigiu.
Os integrantes de ambos os Núcleos aproveitaram a oportunidade impar para recordar o passado de alguns ilustres sepultados. Assim sendo, o presidente do Núcleo de Camaquã aguarda a retribuição desta visita em sua cidade.
 .
Enviado pela colega
Ms Elaine Tonini Bastianello
.

2 comentários:

Manoel Ianzer disse...

Bagé continua me surpreendendo. Nasci nessa linda Rainha da Fronteira, e mesmo sendo uma cidade pequena de 120 mil habitantes, ainda tenho muitos lugares para conhecer e tirar fotos para o blog Bagé. Um deles é o cemitério da Santa Casa de Caridade, o outro é o museu D. Diogo de Souza que está num belíssimo palácio. Eu visitei o museu quando aluno do primário e era na Vila Vicentina. Tem ainda Haras, Parque do Gaúcho e muito mais.

Argemiro Brito disse...

Pois é Manoelito, nossa Bagé sempre nos surprendendo, que bom que seja assim, mantém nossa memória ativa e sempre com vontade de voltarmos lá.