Este Blog procura resgatar a Memória Coletiva do Colégio Estadual de Bagé, o Carlos Kluwe, e também da nossa cidade, através da narrativa de fatos que marcaram a vida de todos que por aqui nasceram ou viveram. Objetiva também colaborar com a cultura da Região de Fronteira, onde Bagé está situada. Mande suas histórias e suas fotos para o mail blog.estadual@hotmail.com Mostre que temos memória e zelamos por ela.
25 de abril de 2011
Roupas no varal - XIV, Sem cortes
.
A colega Heloisa Beckman fotografou este varal a caminho do Aceguá. A lavadeira - prevenida, já instalou sua caixa d'água para manter o seu lavado em dia. Com ou sem cortes no abastecimento.
Não se fazem mais varais de roupas como antigamente, também. Os lençóis modernos que vemos nos posts - Roupas no Varal, de 9-01-2011, e Roupas no varal - III, Um fundo azul, de 12-01-2011, com elástico para prender no colchão, mais parecem balões desinflados. Os antigos eram branco-alvíssimos, à base do "anil", e quando colocados no varal, ao sabor do vento Carpinteiro da Praia, como dizia meu pai ( o vento Sudestado), predominante aqui por estas bandas, ondulavam rapidamente, chegando a produzir o conhecido "estalo do chicote", quando aconteciam rajadas mais fortes. Esse fenômeno também é produzido quando a pessoa que está lavando uma toalha pequena, de preferência de tecido liso, resolve sacudir uma peça para tirar o excesso de água e dá um golpe no ar com essa roupa, como se faz com um chicote, mas segurando duas estremidades com as mãos, acontecendo o mesmo estalo. Isso ocorre porque a ponta do chicote (ou da roupa), durante o golpe, superam a velocidade do som (cerca de 1.200 Km/h, dependendo da temperatura e da pressão atmosférica). Esse estalo é o equivalente ao estrondo supersônico produzido por um avião quando ultrapassa a barreira da velocidade do som.
Um comentário:
Não se fazem mais varais de roupas como antigamente, também. Os lençóis modernos que vemos nos posts - Roupas no Varal, de 9-01-2011, e Roupas no varal - III, Um fundo azul, de 12-01-2011, com elástico para prender no colchão, mais parecem balões desinflados. Os antigos eram branco-alvíssimos, à base do "anil", e quando colocados no varal, ao sabor do vento Carpinteiro da Praia, como dizia meu pai ( o vento Sudestado), predominante aqui por estas bandas, ondulavam rapidamente, chegando a produzir o conhecido "estalo do chicote", quando aconteciam rajadas mais fortes.
Esse fenômeno também é produzido quando a pessoa que está lavando uma toalha pequena, de preferência de tecido liso, resolve sacudir uma peça para tirar o excesso de água e dá um golpe no ar com essa roupa, como se faz com um chicote, mas segurando duas estremidades com as mãos, acontecendo o mesmo estalo. Isso ocorre porque a ponta do chicote (ou da roupa), durante o golpe, superam a velocidade do som (cerca de 1.200 Km/h, dependendo da temperatura e da pressão atmosférica). Esse estalo é o equivalente ao estrondo supersônico produzido por um avião quando ultrapassa a barreira da velocidade do som.
Postar um comentário