31 de agosto de 2012

Produtora Avexi filma vida de Tim Lopes

A equipe da Avexi que gravou cenas no estúdio do programa Pelotas 13h
Ana Luiza, Bruno, Miro Lopes, Vaz, Guilherme Azevedo e equipe técnica

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Os jornalistas Miro Lopes e Bruno Quintela participaram do programa Pelotas 13 Horas desta quinta-feira (30) falando sobre a vida de Tim Lopes. Miro é irmão e Bruno é filho de Tim Lopes. Miro revelou que ele e o irmão nasceram em Pelotas, no bairro Fragata. Ambos residiam em uma casa na rua Ismael Simões Lopes, perto do Cemitério São Francisco de Paula.

Cenas gravadas no programa integrarão o documentário
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O Fragata era um pequeno bairro e o mundo dos dois se restringia  a alguns quarteirões, sendo que jamais visitaram o centro da cidade ou os demais bairros. A geografia de Tim e de Miro se limitava até o Quartel do 9º BI onde o pai deles prestava o serviço militar ainda na época da 2ª Guerra Mundial. A área urbana de Pelotas era simplesmente desconhecida por eles. Garotinhos, lembra que frequentavam o Circo Garcia que acampava num terreno perto da casa. O pai deles costumava fornecer água potável para o circo e em troca a família ganhava ingressos para todos os espetáculos circenses. Mas os guris, muito travessos, gostavam mesmo era de entrar por debaixo da lona, conta ele. Hoje, Miro Lopes, o irmão do jornalista, viveu um intenso momento de saudade e emoção. Ele chegou às lágrimas ao visitar a casa vizinha à sua, no Bairro Fragata, onde foi reconhecido por familiares dos antigos moradores. E depois, para descontrair um pouco e ter uma ideia mais ampla da cidade, esteve na praia do Laranjal que apreciou muito.

Miro, irmão de Tim Lopes, também é jornalista e trabalhou nos principais jornais cariocas
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Além de Pelotas, a família Lopes viveu em Uruguaiana, Santiago do Boqueirão - terra do pai - no Estado do Mato Grosso, e por fim no Rio de Janeiro. Nos depoimentos de Miro Lopes e Bruno Quintela, Tim Lopes é mostrado como um jornalista que gostava de assegurar voz às classes desfavorecidas, mostrando as misérias humanas e as carências de pessoas que não tinham acesso aos poderosos meios de comunicação. Ele soube mostrar o drama dos dependentes químicos em busca de reabilitação, das prostitutas, das classes oprimidas no morro, dos menores desassistidos, dos filhos da violência e dos menores que enveredaram pelo mundo do vício e da prostituição. São essas as pessoas que precisam aparecer, dizia ele, mostrando ao Brasil em horário nobre, os dramas da nacionalidade.

Dotado de uma energia incomum, sempre voltado para as classes mais pobres, Tim Lopes marcou época no jornalismo brasileiro.

Bruno, o filho, quer mostrar ao Brasil  o Tim Lopes que poucos conheceram
Assassinado por traficantes no dia 2 de junho de 2002, na favela de Vila Cruzeiro, na Penha, o repórter da Rede Globo de Televisão deixou um respeitável legado aos seus familiares e seguidores. Agora a equipe de filmagens acompanha os familiares de Tim Lopes pelos endereços de sua juventude para contar a trajetória da vida do repórter.

A equipe da Avexi filmes pretende lançar, no início de 2013, o documentário A história de Arcanjo, que contará a vida deste pelotense que, saindo ainda menino da cidade, consagrou-se nacionalmente. A entrevista concedida ao programa Pelotas 13 Horas, neste 30 de agosto de 2012, quinta-feira, integrará também o trabalho dirigido pelo cineasta Guilherme Azevedo. Ouça a marcante entrevista desta tarde, conduzida pelo jornalista Luiz Carlos Vaz  no link:

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Anderson Largue, da redação do site http://www.pelotas13horas.com.br/
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2 comentários:

Anônimo disse...

Meu nome é Paulo Cesar Vignolle de Souza, estudei no "Colégio Estadual" de 1974 a 1976, exatamente o tempo do "terceiro ano cientifico"....dito na época. Era a época da reforma do ensino, tivemos que escolher uma atividade "Ornamentista de interiores".....Mas, ficou na lembrança os bons tempos de aulas no "Estadual" e as lembranças, os desfiles na sete de setembro, a famosa banda do estadual que disputava com o colégio Auxiliadora, o Bianchetti que era nosso refugio, as aulas de educação fisica no patio pela manhã.....um fato que não esqueço até hoje e não entendo:
Ja no terceiro ano, preparando-se para o vestibular, em uma aula de portugues fizemos um exercicio de redação....modestia parte eu era um craque em redação e dois anos depois provei isso no vestibular da FuNba onde passei na primeira chamada para o curso de direito.
Mas o fato foi que, entreguei uma redação a professora com a certeza de ser elogiado e que teria uma otima nota...na semana seguinte ela me chamou, eu fui todo entusiasmado até sua mesa e ouvi a menção sobre minha redação com estas palavras: "Cópia não vale, sua nota é zero", tentei argumentar, faze-la entender que eu havia escrito aquilo....não acreditou. Por um lado fiquei muito magoado e triste não só pela nota, mas pela injustiça e por ela não ter acreditado em mim....por outro fiquei cheio de orgulho pela minha capacidade, por ter escrito algo comparavel a algo ja escrito, tão bvem que ela não acreditou.
em fim, o "Colégio Estadual" representou muito na minha formação pessoal e profissional.

PS. eu gostaria muito de saber quem era esta professora de portugues do terceiro ano de ornamentista de Interiores do turno da manhã em 1976.

Saudações, abraços aos ex colegas...

Paulo Cesar Vignolle de Souza
41 97158031 - São José dos Pinhais - PR

Luiz Carlos Vaz disse...

Paulo Cesar, obrigado por comentar aqui no nosso Blog. Olha, se fosse comigo eu não esqueceria o nome da professora, rsrsrs
Um abraço
LC Vaz