10 de agosto de 2012

Cours de français, la troisième leçon, Des Oiseaux Morts...

Fotografia L C Vaz


Des Oiseaux Morts...
.
J.J. Oliveira Gonçalves

Je vis le temps des oiseaux morts
des oiseaux de chansons brisées
des oiseaux d'ailes sans vol...

Ce sont des oiseaux fantômes
des oiseaux gauches
des oiseaux de l'ombre...

Il n'a pas de sourire
il n'a pas de bonheur
mais des larmes
dans les yeux du poète
dans le vers du poème
dans la main du Destin...

Je vis le temps de l'Adieu...
.
.
JJ de Oliveira Gonçalves
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Porto Alegre, 19 de julho/2012. 10h44min
jjotapoesia@gmail.com - www.cappaz.com.br

12 comentários:

Gerson disse...

Tchê Vaz, o nosso JJ, irmão por essa xucra querência, escreve até em frances. Tchê essa gurizada do Estadual é fera e ninguém tasca. Um baita abraço xirú velho.

jurvi disse...

Mais uma união perfeita da imagem com a letra. Pássaros não deveriam morrer. Amo pássaros!! Tenho álbum de fotos de diversas espécies , todos de minha autoria. A poesia escolhida retrata com perfeição o triste momento captado pela lente do fotógrafo; e mais expressiva ainda, no idioma que admiro muito. Estudei um semestre no curso de letras e pretendo no futuro voltar a estudar o idioma com mais dedicação. félicitations aux auteurs

Luiz Carlos Vaz disse...

Eu ainda fui contemporâneo das CINCO línguas, Gerson: Latim, Espanhol, Inglês, Francês e... Português. Mas, na minha vez, já haviam sacado o Espanhol e o Latim...

Luiz Carlos Vaz disse...

Merci, Jucelaine. Estudar línguas e culturas diferentes da nossa é sempre muito bom.

Anônimo disse...

Grande, grande JJ

A sensibilidade da lingua francesa é para um poeta como tu um verdadeiro alimento.
Abraço
Gerson

Anônimo disse...

Pois, Vaz...

Grato por, mais uma vez, valorizares e divulgares meu "eu" poético, através dessa postagem em nosso democrático e bageense "VG"! Ao mesmo tempo, te cumprimento pela ilustração "viva" das Metáforas, através dessa imagem real e doída desse mano pássaro que partiu para o "Céu-Azul dos Passarinhos"... Não foi por acaso que o encontraste, "lá fora", como me escreveste em "e-mail". Esse mano pássaro é o meu olhar tristonho e impotente sobre a Vida - a Vida que é Bela e apaixonante nos Quadros que a Mãe-Natureza pinta e nos brinda, juntamente com os irmãos animais. Todavia, chega o bicho-homem com seu olhar de ambição e suas mãos deletérias... É o homem sem Sentimento e adorador do deus-dinheiro... Então, faz-se o tempo enlutado "Des Oiseaux Morts"... Ah, contra esse homem sem coração e sem Alma, temos o poder da palavra... que não tem o poder "do faz e acontece" - infelizmente... Conseqüentemente, o Sonho e o Devaneio se tornam frustrantes e desbotadas Utopias...
E assim vamos, meu prezado Vaz... C'est la vie? Peut-être...
Desculpem-me todos pela demora da resposta, pois estive uns dias meio doentinho, mas já estou quase bom.
Com franciscano abraço!
JJ!

Anônimo disse...

Pois, Gerson...

Com certeza, sempre irmãos pela nossa xucra Querência de Bagé! Aliás, nossa "Rainha da Fronteira" tem uma Energia Telúrica, um Encantamento que nos mantém sempre próximos dela, por mais distantes que estejamos... Com certeza, há uma vigorosa e amorosa Raiz Materna em seu Ventre, em seu Coração, em sua Alma, que nos cativa e nos faz fascinados para sempre - não achas?
Pois é... A gurizada do "Estadual" é medonha mesmo... rs... No bom sentido - é claro. Será que ainda continua assim? Ah, uma coisa que gostaria muito que acontecesse é que pudéssemos - um grupo - visitar o Palacete do Dr. Pedrinho Osório e fazer uma sarau naquele bosque cheio de reminiscente Lirismo, ao lado de professores que continuam em Bagé. Talvez, naquele Bosque, ainda more um Anjo - como diz aquela gostosa e inocente cantiguinha de roda... Depois, visitarmos o "novo" Estadual e lá ouvir uma palestra do Vaz sobre este andejar teatino dos "desgarrados" do Estadual...
Era mais ou menos isso, Mano Gerson...
Gracias, pelo elogio!!

Com franciscano e bageense abraço!
JJ!

Anônimo disse...

Pois, Jucelaine...

Concordo plenamente contigo que aqui houve, realmente, um "casamento" perfeito do poeminha com a foto. (É a dupla "estadualina" LC/JJ que, mais uma vez, ataca... rs...)
Sim. Pássaros não deveriam morrer. Deveriam, quem sabe, quando chegasse a "hora", num mavioso canto, voar e desaparecer no Infinito... Ou, simplesmente, alçarem um vôo silencioso e leve e desaparecerem no sem-fim do céu... Ah, os pássaros encarnam a transcendente e utópica Metáfora da Liberdade... Infelizmente, não há como separar a Vida da Morte e vice-versa - não há! Ao primeiro vagido, incompreensivelmente (para mim!) já estamos voltando... Afinal, um ano a mais que vivemos é um ano a menos - ou não? Ainda assim, comemoramos - não é verdade? Eis que é preciso e natural celebrarmos a Vida! Caso contrário, o que nos resta?
Pelas felicitações, merci beaucoup, Jucelaine!!

Abraço franciscano!
JJ!

Luiz Carlos Vaz disse...

JJ, aqui a porta da casa não tem trinco... Um abraço

Anônimo disse...



Pois, Gerson...

Com certeza, sempre irmãos pela nossa xucra Querência de Bagé! Aliás, nossa "Rainha da Fronteira" tem uma Energia Telúrica, um Encantamento que nos mantém sempre próximos dela, por mais distantes que estejamos... Com certeza, há uma vigorosa e amorosa Raiz Materna em seu Ventre, em seu Coração, em sua Alma, que nos cativa e nos faz fascinados para sempre - não achas?

Pois é... A gurizada do "Estadual" é medonha mesmo... rs... No bom sentido - é claro. Será que ainda continua assim? Ah, uma coisa que gostaria muito que acontecesse é que pudéssemos - um grupo - visitar o Palacete do Dr. Pedrinho Osório e fazer uma sarau naquele bosque cheio de reminiscente Lirismo, ao lado de professores que continuam em Bagé. Talvez, naquele Bosque, ainda more um Anjo - como diz aquela gostosa e inocente cantiguinha de roda... Depois, visitarmos o "novo" Estadual e lá ouvir uma palestra do Vaz sobre este andejar teatino dos "desgarrados" do Estadual...

Era mais ou menos isso, Mano Gerson...

Gracias, pelo elogio!!

Com franciscano e bageense abraço!

JJ!

Anônimo disse...

Pois, Vaz...

Eu ainda sou da época do Latim - com o frei Lesvegildo, com a professora Veleda e com o frei Plácido e do encantador Espanhol, com o professor Contreras. Frei Lesvegildo era um jovem capuchinho, de barbas negras, sorridente e simpático. Professora Maria Veleda era uma mulher pequena, bonita, com voz sonora, que escrevia rápido no quadro, muito dinâmica. Frei Plácido fazia jus ao nome - um sorriso claro e fraterno, gostava de bater um papo, paciencioso, bonachão. (Certa vez, viajamos lado a lado, no ônibus, daqui de Porto Alegre a Bagé. Conversamos muito e guardei na lembrança aquele olhar fraterno e azul, que se estendia além das lentes de seus óculos, e sua voz agradável que me ficou familiar: de professor e de pessoa humana!) O professor Eduardo Contreras Rodrigues era aquele homem alto,grandão, de grande bigode e de gestos gentis e igualmente fraternos. Até hoje guardo a lembrança do seu jeito e da sua voz, dizendo o belíssimo poema "Cultivo una Rosa Blanca" - do poeta cubano José Martí (em nosso livro de Espanhol):

"Cultivo una rosa blanca,
en julio como en enero,
para el amigo sincero
que me da su mano franca.

Y para el cruel que me arranca
el corazón con que vivo,
cardo ni ortiga cultivo:
cultivo una rosa blanca."

Abraço franciscano e reminiscente!
JJ!

Anônimo disse...

Pois, Gerson...

Grato, pelo tocante elogio e pela palavra fraterna e incentivadora! Me apaixionei pela Língua Francesa, quando a conheci. Amor à primeira vista... rs... Primeiro, com o professor Oto Carvalho - 1ª série ginasial, à tarde, no Estadual. Depois, com a Madame Louise Colares - 2ª série até 4ª, pela manhã. Professor Oto, muito tranqüilo e exigia bastante na pronúncia e me senti incentivado a ler os textos em francês, da melhor forma possível (com sotaque). A Madame era agitada e rápida, com sua voz um tanto rouca e seu jeito genuinamente francês. Fizemos um relacionamento pessoal muito bonito, pois ela se tornou "freguesa" - como se dizia naquela época, em Bagé - da mercearia que meus pais tinham na General Sampaio. Ali, minha bondosa professora de Francês chegou, um dia, para comprar verduras e legumes. Minha surpresa total! Então, a apresentei a meus pais que a receberam com um prazeroso sorriso (de gratidão?). Eu? Com meu sorriso adolescente de surpresa e de alegria... Ah, o pai e a mãe sempre davam um "desconto" para a Madame, pois ela achava os preços altos - embora não fossem... rs...
Gerson: "Le Français c'est la langue pour parler aux femmes"... Foi o que aprendi, anos mais tarde, nas Letras da PUC... rs...

Abraço franciscano e bageense!
JJ!