10 de agosto de 2010

O Clássico Ba-Guá

Em pé: massagista, Teixeira, Carioca, Gabriel, ....., Venuzino e Sidney.
sentados: ....., Peixe, ....., ....., e ..... .

Em pé: Saul Mugica, Silvio Scherer, Solis Rodrigues, Danga, ....., e Augusto.
Sentados: Euzébio, ....., Saulzinho, ..... e João Borges.
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Impossível falar em Bagé sem falar em Ba-Guá. A saudável rivalidade em Jalde Negros e Alvi Rubros. Logo vai aparecer um abelha como o Pedro Farias ou um índio como o Ianzer... mas toda discussão mais acalorada acabará em flauta - de um lado e de outro. Serão lembradas as grandes conquistas, as grandes escalações - parte a parte, e as vitórias, em clássicos Ba-Guás importantes, que valeram títulos de campeão. Mas, com a grenalização do futebol gaúcho, muito se perdeu dessa tradição e rivalidade. A decadência econômica trouxe também a queda no futebol da metade sul do estado. Nos tempos do Estadual, havia, além de Bagé e Guarany, São Paulo, Rio-grandense e Rio Grande; Brasil, Farroupilha e Pelotas; 14 de Julho, Armour, Fluminense e Grêmio Santanense; Rio-grandense e Internacional de Santa Maria; São José e Cachoeirense; Sá Viana, Ferro Carril e Uruguaianense; Cruzeiro e São Borja. Esse era o futebol do interior, forte e competitivo. Perto da Capital, com Grêmio, Internacional, São José, Cruzeiro e Renner, havia "uns times" da região serrana que nunca nos meteram medo, Aymoré, Floriano... Aí a economia foi mudando de endereço e o futebol também. Hoje, só em Pelotas a rivalidade Gre-Nal não é maior que o futebol local. Mas tanto Bagé como Guarany, com o clássico Ba-Guá, são eternos nas nossas lembranças. A denominação "clássico", começou a surgir na antiga Capital Federal - Rio de Janeiro, com os cronistas João do Rio - colunista da cidade, Coelho Neto - escritor e Mário Filho - jornalista (*), quando pela primeira vez na revista Fon-Fon e no jornal A Manhã, foi usada a expressão Encontro Fla-Flu, para designar uma disputa futebolística entre o Flamengo e o Fluminense. Daí em diante várias cidades foram denominando seus clássicos, menos São Paulo. Conhecida como Derby Paulistano, a disputa entre Palmeiras e São Paulo deixou, há muito tempo de ser chamada assim. No Rio Grande do Sul quase todas as disputas locais tem seus clássicos títulos à semelhança desse primeiro embate Fla-Flu. Além do Ba-Guá, temos o Bra-Pel, o Rio-Rita, Bra-Far...
Esta semana o Valacir - que também tem um blog, nos mandou antigas fotos da nossa "dupla". O Valacir não lembra a escalação completa dos times, por isso pedimos para a turma da Velha Guarda buscar, lá na memória, os nomes faltantes (não vale consultar os sites dos clubes...). E aproveitem a oportunidade para revelar suas preferências. Vamos reacender a disputa saudável e necessária do nosso Clássico Ba-Guá!
Chega de torcer para times de fora!
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Fotos enviadas pelo colega Valacir
Blog do Vala: http://www.valacir.com/
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(*) Mário Filho, pai do escritor e jornalista Nélson Rodrigues,
dá nome ao Estádio do Maracanã - Estádio Mário Filho.
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21 comentários:

Gerson Mendes Coprrea disse...

Tche, o meu sangue é vermelho porque vou torcer para timinhos como aquele repesetado por uma abelha. Eu serei sempre indio colorado, daqueles roxo. Vermelho e braca são as cores mais lindas.

Luiz Carlos Vaz disse...

Hiiiii, o Gérson cutucou as "abelhas"...

J.L. disse...

Pois é... no tempo em que me ligava em futebol, era "abelha" aí e "Saci" em Porto Alegre.

Unknown disse...

É, vamos devagar nas pedras, principalmente na Pedra Moura. O respeito é bom e eu gosto, nunca cutuque um ZANGÃO, pois seu ferrão poderá ser fatal.
Grande JALDE-NEGRO, as cores da minha infância.
O time da minha família.
Luiz Carlos, aqui em Santa Maria havia também o Guarany Atlântico, hoje é um complexo desportivo. E o classico principal daqui era o RIO-NAL, Riograndense (Periquito)versus Internacional (Coloradinho).
Saudações JALDE-NEGRAS.

Luiz Carlos Vaz disse...

Ótima observação, Pedro, vamos também lembrar de outros times e de de outros "clássicos". Saudações Alvi-Rubras...

olmiro muller disse...

Alguns estadualinos da minha época (1960/1965) que militaram na dupla Ba-Guá:
- Wagner Previtali (Naguinho), que pegou o Guarany despencando em 1961 e livrou o alvi-rubro do rebaixamento naquele ano;

- Homero Karam (turco Homero), que foi goleiro do Bagé na década de 1960;

- Paulo Sérgio Brasil, que passou pelo Grêmio Portoalegrense e terminou a curta carreira no Bagé, na década de 1970;

- Válter Patron, que jogou no Guarany na 2ª metade dadécada de 1960;

É possivel que tenha havido outros, mas para se saber depende de outras memórias.

Luiz Carlos Vaz disse...

Eu lembro de um colega, chamado Mário Egas Filho, que era filho de um presidente do GE Bagé - Mário Egas. Um outro colega, Rubens Roberto Rubilar, era filho do treinador do Guarany...

olmiro muller disse...

Completando a foto do Guarany:

Goleiro: Célio, que veio do Cruzeiro de Porto Alegre;

Entre Euzébio e Saulzinho: Ivo Medeiros, que tinha jogado no extinto Renner de Porto Alegre e no Bangu do Rio de Janeiro;

Entre Saulzinho e João Borges: Sérgio Cabral, atleta bageense que jogou alternadamente na dupla Ba-Guá.

Manoel Ianzer disse...

Estava viajando, fui a linda Capital gaúcha, tirei muitas fotos para o Orkut. Ganhei do meu filho paulista uma "camisa esporte" com o símbolo do meu segundo time do coração - o "INTERNACIONAL". Por falar em vermelho e branco, sou índio, sou
"G U A R A N Y" o meu primeiro time.
Vaz, quero comprar uma camisa do Guarany, já pedi através de email e não veio nem resposta. Abraço

Luiz Carlos Vaz disse...

Bem, Olmiro, a do Bagé achei no site: Time do G.E. Bagé de 1961, na Pedra Moura: Gentil (massagista); Teixeira; Carioca e Gabriel; Joaquim,Venuzino e Sidnei. Jorginho, Peixe e Glênio; Armando e Pedrinho. Algum reparo, abelhas?

Luiz Carlos Vaz disse...

Ianzer, estou por ir a Bagé, creio que em setembro. Posso ver por lá e te mandar, sem problema. M,G ou....GG? hehehe.

Unknown disse...

O velho Rubilar era o Salvador Rubilar treinador no Estrela D'Alva.
E quem foi nosso colega, o "Coréia" Marco Aurélio Egas Ribeiro neto do velho Mario Egas.

Gerson Mendes Corrêa disse...

E por falar em Saci, vermelho e time bom o nosso hoje faz a primeira partida da final contra o chivas Guadalajara, e diga-se de passagem que voltaremos amanha com uma boa vitoria diante dos hermanos mexicanos.

Manoel Ianzer disse...

Amigo Vaz, vou tentar novamente junto ao Guarany. Caso não consiga eu aviso e mando dizer o tamanho da camisa. Muito obrigado pela sua presteza. Aqui em São Paulo podes contar comigo. Abração

jeronimo disse...

Pessoal. O Abelhão também está ligado à minha família. O IANZER(desculpa pela grafia errada nas mensagens anteriores. É que no Blog não dá para diferenciar I de L) que se cuide com aquele seu timeco, hehe. Meu pai, Osvaldo Clímaco Vicêncio foi tesoureiro no tempo do time dessa foto aí. Eles iam seguidamente na minha casa para receber os "vales".
Meu irmão, André Ramirez Vicêncio foi goleiro do Bagé também, era o reserva do Homero, após subir do Juvenil. Depois largou o futebol.
Hoje tem uma tabacaria em frente ao antigo Vigil, na Tupy Silveira.
Vaz, o Rubens Rubilar, filho do Salvador Rubilar jogava futebol em nossa turma do Bairro Estrela Dalva. Encontro seguidamente com ele aqui no centro de Porto Alegre.
Um abraço!
Jerônimo!

Luiz Carlos Vaz disse...

Tchê, Jerônimo, põe esse cara em contato com o Blog. Foi ele quem me ensinou a batucar um samba com cadência nas acústicas classes de madeira do Estadual. E a tua história para a série "Lanternas da cidade"? Pode mandar, né? Abs.

Manoel Ianzer disse...

Jeronimo não fique triste pois estive em Porto Alegre para abraçar minha mãe "Geraldina", ela é torcedora do Grêmio Bagé - o abelhinha da Pedra Moura.
Eu torço pelo Guarany, gigante da Estrela d'Alva, único time do interior do Rio Grande do Sul, campeão por duas(2) vezes.
Abraço

Manoel Ianzer disse...

Jeronimo em resposta a sua provocação dos seus parentes no Grêmio Bagé, só posso dizer que o Otacílio Médici, pai do meu cunhado jogou pelo Guarany - acho que nos anos 20. O meu cunhado Otacílio Médici Filho (falecido), participou da Administração do clube. E o amigo Erly Borba Inghes,já foi Presidente.
hehehe - abraços.

Ana Saturnina disse...

Mts lembranças dos Ba-guas...eu vivia indo pros estádios, não faltava um domingo aos jogos do Bagé com meu pai, Pitinga, q tb foi jogador do Bagé, do Guarany e de times de Pelotas e Rio Grande. Ás vezes eu era a única mulher, adolescente ou em criança, a estar no Pavilhão da Pedra Moura. Inclusive meu 1° amor, aos 11 anos, foi o goleiro Homero..rss. Nossa, como ele era um "pão", como falávamos na época. Saudades desse tempo!

Moderador_online10 disse...

Excelente blog, parabéns!

Luiz Carlos Vaz disse...

Grato, obrigado por seguir o Blog. Apareça sempre!