16 de agosto de 2010

Elvis não morreu!

Elvis eterno!
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Elvis Aaron nasceu gêmeo com Jessie Garon em 8 de janeiro de 1935. Jessie não chegou a ver a luz deste mundo. Esse fato foi suficiente para que ele desenvolvesse laços muito fortes com a mãe – e a família, até porque o irmão gêmeo, nascido morto 35 minutos antes dele, proporcionou uma enorme expectativa quanto ao nascimento do segundo gêmeo, Elvis Aaron que, para alegria de todos, nasceu forte e saudável.
  Criado como membro da igreja Assembleia de Deus, lá desenvolveu o gosto pelo canto e aprendeu muito sobre música. Mas Elvis, com seu divino dom musical, não dedicou-se à música na igreja, e já em 1956 ficou famoso gravando Love me tender, sucesso até hoje. Elvis foi o símbolo rebelde da geração do pós-guerra. No exército americano foi usado como imagem de “rapaz certinho” em propagandas e em filmes. E isso não mudou sua verdadeira vocação que era a de ser o Rei do Rock. Mas o fato é que as moçam enlouqueciam e perdiam a voz de tanto gritar em seus inúmeros shows pelo mundo afora. Seu modelo de corte de cabelo foi copiado por milhares de rapazes em todo o planeta (e fora dele) e o seu modo de vestir e cantar criou estilo entre todas as bandas que queriam fazer uma performance parecida com a do Rei do Rock and Roll.
  Mas isso tudo cansa. Afinal foram décadas de carreira, gravações, filmes, estúdios, assédio de fãs... Chega um ponto em que todos querem sossego. E com Elvis foi assim. Noticiaram sua morte em 16 de agosto de 1977 e Elvis se recolheu. Sumiu. Nunca mais apareceu. Contam que já foi visto na Jamaica, na Índia, no Turquistão... mas nós, que somos de Bagé, conhecemos um velhinho simpático, ainda meio cabeludo, que seguido é visto passeando pela Avenida Sete. Ele procura ser discreto, não chamar a atenção das pessoas. É o Elvis. Sim, o Elvis Presley. Não acreditam? Elvis não morreu! Vive e mora em Bagé, numa modesta casa (para não chamar a atenção...) ali perto da Vila Kennedy.
  Vizinhos contam que seguidamente, em noites de verão, é possível ouvi-lo cantar. Ele já não tem mais a mesma força na voz, dizem essas pessoas - afinal, completou 76 anos agora em janeiro, mas interpreta com a mesma emoção sua canção preferida – e nossa também - My Way.
  É, parece mentira. Mas Elvis não morreu mesmo. Mora em Bagé, afinal, que lugar melhor ele poderia escolher?

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Para recordar o tempo em que ele aparecia em público,
que tal assistir no youtube a interpretação de My Way?; http://www.youtube.com/watch?v=OlKJ-0bnxdA
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4 comentários:

Hamilton Caio disse...

Que espirituosa, divertida e agradável digressão, ou, como prefiro dizer, "variação", sobre o tema "Elvis nao morreu". E um belo texto, parabéns Vaz ! Uma boa maneira de relembrar o maior mito do rock e o ritmo que nasceu no início da segunda metade do século XX, e acompanhou também o nascer e o florescer do nosso Colégio Estadual de Bagé. O rock, com sua dança e suas músicas, embalou nossa geração e foi o "leitmoviv" dos anos dourados do colégio.

Luiz Carlos Vaz disse...

A propósito, Hamilton, tens visto o Elvis por ai...?

Hamilton Caio disse...

Uma correção no termo que eu gosto de usar para trilha sonora: "LEITMOTIV". Desculpem o erro de digitação. A propósito, esse vocábulo alemão (na música = tema central) era muito usado nos anos 60, na imprensa, principalmente nas rádios, incluindo a Rádio Difusora de Bagé, com o Peres Filho em programas musicais e o Aristides Kucera com a competente divulgação dos filmes em cartaz.

Hamilton Caio disse...

Ah!, sim Vaz, tenho encontrado ele, com a diferença que, ao invés de "May Way", ele agora anda cantando os sucessos da primeira fase, como "Don't be cruel", "Heartbreak hotel", "Love me tender", "Hound dog" ..., gravados em 1956, quando tinha 21 anos.