26 de agosto de 2010

Getúlio Vargas em Bagé

Getúlio Vargas e a comitiva presidencial visitam as plantações

e são recepcionados por Iwar Beckman na Estação Experimental

onde apreciam resultados da pesquisa genética do trigo em Bagé
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A colega Heloisa Beckman ao ler a matéria deste dia 24, lembrou que seu avô, Iwar Beckman, que trabalhava como geneticista na Estação Experimental, recebeu na época a visita do presidente Getúlio Vargas. Ela nos enviou fotografias que documentam a visita que o presidente fez a Estação Experimental Fitotécnica da Fronteira. Iwar, conceituado geneticista sueco que criou inúmeras cultivares de trigo, fincou raízes aqui e foi um dos geradores da família Beckman na cidade.
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Fotos enviadas pela colega
Heloisa Beckman
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9 comentários:

Gerson Mendes Corrêa disse...

Cheguei a seguinte conclusão: se juntarmos entre nós colaboradores deste animado blog, o teor de nossos "recuerdos", teremos um acervo históico e cultural, de fazer inveja a muitas bibliotecas. Assim sendo a cada post lido, é inevitável pensar que, em breve, será um livro.
Olha como já foi falado aqui, as "caixas de sapatos" das vovós, são de inestimável valor.

Luiz Carlos Vaz disse...

Gerson, obrigado por fazer referência à "Caixa de sapatos da vovó", artigo que escrevi ainda quando era aluno do mestrado. Quanto ao livro, o projeto já está andando, creio que será lançado em 2011, no centenário da cidade. Já estás na lista dos colaboradores, né?

Gerson Mendes Corrêa disse...

Tu podes ter certeza que, o que estiver no meu apocançe será feito com alegria.

Unknown disse...

No extremo sul do Brasil existe um sentimento, uma virtude, que é específicamente deste local: O Gauchismo. Isso nos torna extremamente patriotas. Talvez por isso gostamos tanto do velho Getúlio, e dos outros, mais por serem Gauchos do que qualquer outra coisa.
Relembro minha terra propriamente dita,ali no Seival. quando guri correndo no meio do trigal e depois ouvir do Velho que aquela era a variedade Fronteira e Frontana da Estação Experimental Fitotécnica da Fronteira, obtida pelo Dr. Beckmann.

Luiz Carlos Vaz disse...

Que maravilha de imagem, Pedro. Segundo me disse a Heloisa, o Iwar foi convidade pelo presidente Arthur Bernardes (1922-1926) para fazer pesquisa com trigo e evitar as crescentes importações do grão. O nome que citas era a mistura de "fronteira" com "Mentana", região da Itália.

Unknown disse...

Isso mesmo, Luiz Carlos.
O trigo faz parte importante da minha vida. Foi a primeira cultura que eu tive contato. Diferentemente de hoje que são plantas anãs, o trigo da minha infância era de porte alto. E ano após ano, primavera após primavera, a gurizada do Estadual que utilizava o ônibus da CEEE, passava por um lugarzinho chamado Trigolandia (era uma estrada de chão batido que ligava Bagé a Pelotas) e certamente está gravado nessas memórias a beleza dos trigais maduros ondulando ao vento. Nós não tinhamos mar de água, porém tínhamos o mar de trigo.

Gerson Mendes Corrêa disse...

Isso que falastes de "mar de trigo", eu também tive a portunidade de vislumbrar, quando a bordo do velho Ônibus do Nunes ou do Lima, me dirijindo-me para mais uma escala de 24 horas no posto aduaneiro do Brasil em Aceguá, entre 79 e 80, sentado no último banco escondido debaixo de um chapeu de abas larga, e bota abas largas nisso, me escondendo dos xibeiros que iam e viam, só me apresentava na chegada no posto e então começa o choro deles, mas isso já é outra estória. E quando o trigo estava verde batia o vento e a plantação parecia como uma onda no mar, e quando estava maduro já todo amarelo e seco tinha um sonorização como se fosse muitas cascavéis batendo o chocalho "SSSSSSSSSSSSSS", ainda ontem estava comentando isso com meu filho.

Manoel Ianzer disse...

Gostaria de saber o ano que Getúlio Vargas esteve em Bagé - para colocar mo meu blog.

Luiz Carlos Vaz disse...

Ianzer, a Heloisa está viajando mas me prometeu essa e outras informações quando regressar.