12 de abril de 2011

Земля голубой - A Terra é azul

Yuri Alekseyevith Gagarin disse: Земля голубой
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50 ANOS DO HOMEM NO ESPAÇO
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Hamilton Caio Vaz
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Há exatos 50 anos atrás, no dia 12 de abril de 1961, o homem rompia o cordão umbilical que o ligava à sua Mãe-terra. Agora já podia fazer companhia à Lua, orbitando na volta da Terra como ela, que sempre fora motivo de admiração – e até adoração em tempos primitivos, principalmente em noites de luar, desde há milênios em seu berço africano.

Esse dia 12 de abril amanheceu para mim como outro qualquer.  Era dia de aula no Estadual, uma 4ª feira, o ginásio chegando ao término.  Próximo ao meio-dia, eu estava em casa me preparando para a aula.  A única mudança na minha rotina foi que eu perdi o horário do Repórter Esso, um noticiário que eu sempre escutava na primeira hora da manhã.  Nesse horário meu pai já havia saído para o trabalho, caso contrário ele me acordaria com a notícia. Ao meio-dia, ouvi pela Rádio Difusora a notícia da ida do homem ao espaço.  Quem ocupou o microfone não foi o locutor tradicional do horário, mas alguém mais graduado na emissora, que pela maneira de falar não era locutor, mas nunca cheguei a saber quem teve a honra de transmitir tão importante acontecimento.  Talvez fosse o fundador da rádio, Vicente Gallo Sobrinho, pela voz calma e pelas palavras bem medidas que pronunciava.  A minha surpresa foi grande, e mais ainda a minha contrariedade, eu havia perdido a oportunidade de saber desse acontecimento mais cedo, não tivesse deixado de ouvir os noticiários da primeira hora.  Até hoje eu imagino como teria sido essa notícia na voz do Heron Domingues, em edição extraordinária:  “Moscou, urgente, urgente! A agência Tass informou hoje de manhã que o cosmonauta Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem...”

Yuri Alekseyevith Gagarin realizou esse feito para a humanidade, a bordo de sua nave Vostok, e como os antigos navegadores, ele viajou por mares nunca dantes navegados e chegou ao cosmos.  Subiu ao espaço, entrando na órbita da Terra, fazendo uma volta completa e descendo novamente nos arredores da base de lançamento, 1 hora e 48 minutos depois.  A sua façanha assombrou o mundo e ativou ainda mais disputa na corrida espacial entre a antiga União Soviética (URSS) e os Estados Unidos, que havia começado em 4 de outubro de 1957, com o lançamento do Sputnik, a primeira nave, o primeiro satélite artificial, e tudo isso no auge da chamada “guerra fria”, um estado de tensão e disputa entre as duas grandes potências que emergiram logo após o silenciar dos canhões da 2ª grande guerra mundial.  A reação a viagem do russo Gagarin ao espaço foi tal que, 23 dias depois, Allan Shepard Jr foi enviado ao espaço, como o primeiro astronauta americano, mas fazendo um vôo suborbital, de 16 minutos.

A história da aviação e a dos foguetes para viajar ao espaço, parece que começaram mais ou menos juntas, com sonhos bem remotos e experiências bem antigas.  O homem primitivo olhava os pássaros voando e imaginava fazer o mesmo para fugir das feras e não precisar mais subir em árvores ou correr para sua caverna, aí começava o sonho.  Os sonhos viraram lendas, como a de Ícaro na Grécia antiga. Da imaginação para a prática, a primeira experiência conhecida para se elevar no ar é a dos irmãos franceses Joseph e Jacques Montgolfier, na penúltima década do século XVIII, com balões de ar quente, atingindo até 2.000 metros de altura em voo livre e em outra experiência chegando a ser tripulado por um voluntário, mas preso ao solo por uma corda e chegando até perto de 30 metros de altura.  Já o foguete, que é do que falamos no momento, começa com a invenção da pólvora pelos chineses e o uso em fogos de artifício, por volta de 220 A.C.  A partir daí, o uso dos foguetes continua até o século XIX, já como arma de guerra, e mais assustando do que produzindo danos.

Página de abertura do Site de pesquisa Google
homenageia hoje os 50 anos do feito de Gagarin
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Enquanto isso, ainda no século XVI, dois astrônomos que foram contemporâneos, o italiano Galileu Galilei (1564 – 1642) e o alemão Johannes Kepler (1571 – 1630) produziam os primeiros grandes avanços no estudo dos astros.  Kepler estabeleceu as primeiras leis que regem o movimento dos corpos celestes.  Galileu descobriu a “lei da inércia” e inventou a luneta, a partir de um instrumento simples que comprou.  Um ano após a morte de Galileu, nascia Isaac Newton, na Inglaterra, talvez o maior gênio científico que a humanidade conheceu.  A partir dos trabalhos de Galileu e Kepler, Newton estabeleceu em 1687 a “Lei da gravitação universal", além de demonstrar que a luz branca solar era na verdade uma mistura daquelas sete cores que estudamos no ginásio, o que viria a proporcionar o aperfeiçoamento do telescópio e, por conseguinte, aumentar o conhecimento da astronomia. Estava agora descrito e aberto o caminho em direção ao espaço.

Nessa trajetória para as estrelas, é interessante notar que russos e americanos tiveram seus precursores nessa área. Konstantin Tsiolkowski, nascido na Rússia (1857 – 1935), um professor primário, que começou a desenvolver, e escreveu em 1880, como autodidata, a teoria dos princípios do vôo no espaço, depois estudando física e astronomia em Moscou, e aperfeiçoando seu trabalho.  E Robert Goddard (1882 – 1945), o americano, físico e engenheiro, que fez as experimentações e produziu o foguete moderno, o primeiro tinha apenas 3m de comprimento.

Lamentavelmente, ao contrário de Tsiolkowski, cujo trabalho foi reconhecido e aproveitado na sua pátria, as pesquisas de Goddard praticamente não foram usadas pelos americanos, que não acreditavam muito nessa nova propulsão.  O seu trabalho foi reconhecido tardiamente. 

Porém, russos e alemães eram fogueteiros de sangue. Na Alemanha da década de 20 havia entusiastas com carros e aviões impulsionados por foguetes e as viagens espaciais eram assuntos de conversa em reuniões.  Na URSS (Rússia de hoje) foram criados nessa mesma época órgãos oficiais de estudo dos foguetes e das viagens espaciais.

Então, sobrevém a 2ª Guerra Mundial, e como sempre acontece em grandes conflitos, a técnica e a ciência dão um salto para suprir o esforço de guerra.  O avanço alemão em foguetes já era grande, com engenheiros trabalhando com a visão no espaço.  Logo eles são desviados para transformarem seu trabalho em uma máquina mortal.

Surgem as V-1, em formato de avião, e logo as temíveis V-2, o foguete moderno, com 15m de comprimento, que aterrorizou Londres já no final da guerra e que poderia ter mudado o curso da mesma, tivesse sido aperfeiçoada mais cedo.

Em 27 de março de 1968 Gagarin morreu, junto com outro piloto,
num acidente aéreo num voo de rotina com um MIG 15

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Mas americanos e soviéticos estão atentos às V-2, com a aproximação do final da guerra.  Inicia-se então uma verdadeira caçada a esses foguetes, seus equipamentos, seus técnicos e engenheiros.  Os Estados Unidos acabam conseguindo a maior parte do espólio, e também o engenheiro-chefe, Wernher Von Braun, que já os procurava pacificamente para se entregar com sua equipe aos americanos.

As V-2 levadas para os dois países são o começo da corrida para o espaço.  Os Estados Unidos, mais por questões burocráticas, partem atrás nessa disputa.  Os russos almejavam homenagear seu grande teórico Tsiolkowski, lançando o primeiro satélite artificial no centenário de seu nascimento, 5 de setembro, mas só conseguiram lançar o Sputnik em 4 de outubro de 1957.  Começava a era espacial.  O acirramento da disputa aumentava. Von Braun havia tentado, disfarçadamente, lançar o primeiro satélite americano no dia 20 de setembro de 1956, mas uma inspeção de última hora, por um superior, resultou em fracasso da iniciativa.  Vemos, então, que um grave erro estratégico impediu a primazia americana no espaço.  No dia 1º de novembro de 1957, foi a vez do segundo lançamento russo, agora com a cadela Laika a bordo.

O impacto mundial pelo feito soviético foi enorme, e Von Braun recebeu o sinal verde para o lançamento do primeiro satélite americano, e ele conseguiu fazer isso em apenas 84 dias.

Gagarin disse ter visto a terra azul, enquanto orbitava a Terra, mas a partir daquele momento, a tecnologia advinda da exploração espacial faria o conhecimento humano se expandir em um ritmo jamais observado.  E já não veríamos apenas o azul e as demais cores do espectro solar que Isaac Newton descobrira, mas milhares de matizes que a era digital iria nos proporcionar.
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Enviado pelo colega
Hamilton Caio Vaz
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NOTAS
1. A luneta que Galileu desenvolveu, teve dois precursores, o alemão Hans Lippershey que se radicou na Holanda e se tornou fabricante de óculos, e um empregado seu, um anônimo aprendiz.  Este, enquanto testava umas lentes, verificou que a combinação de duas colocadas a certa distância da outra, fazia objetos parecerem mais próximos.  Ele contou a descoberta para o patrão que teve a idéia de fixar as lentes nas duas extremidades de um tubo.  Estava inventada a primeira luneta.  A que Galileu comprou aumentava sete vezes.  Ele conseguiu aumentar a capacidade para mil vezes.  A partir dela, a astronomia mudava para sempre.  A verdadeira Lua que ela mostrava, cheia de crateras e esburacada, profanou a visão teológica do universo que era descrito então.
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2. Para se manter girando em torno da Terra, uma nave precisa da velocidade aproximada de 28.800 Km/h, necessária para criar uma força centrífuga na trajetória circular da órbita e equilibrar a força da gravidade da Terra.  A velocidade do foguete depende da velocidade de escape dos gases na hora da queima.  Os combustíveis usados atualmente, e naqueles lançamentos, atingem velocidade de pouco mais de 10.000 Km/h e até aproximadamente 14.000 Km/h.  Para conseguir esses quase 30.000 Km/h, a solução que já previa Tsiolkowski era o uso do foguete com vários estágios. O primeiro estágio atinge, digamos, 10.000 Km/h, e se desprende. Continua o segundo estágio voando por inércia, como estudou Galileu, até atingir 20.000 Km/h, porque já tinha a velocidade inicial de 10.000 Km/h, e se desprende também, agora é acionado o terceiro estágio que acrescentará mais 10.000 Km/h, atingindo a velocidade necessária para se manter em órbita, quase 30.000 Km/h.  Para escapar da gravidade da Terra e chegar até a Lua, uma nave precisará de outro estágio para acelerar até 40.000 Km/h.
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3. Daquela época da disputa pela hegemonia no espaço, lembro de uma resposta irônica e bem humorada que uma personalidade americana deu a um russo que lhe endereçou uma crítica por estarem os Estados Unidos atrás na corrida espacial:  “É que os alemães de vocês são melhores que os nossos”.
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4. Os russos optaram pela expressão “cosmonauta”, (na tradução para o português) e os americanos usaram “astronauta”.
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5. As primeiras fotos tiradas pelas sondas ou naves espaciais eram de má qualidade, porque eram transmitidas por sinal de televisão para a Terra.  Nessa longa distância, o sinal analógico sofre inúmeras interferências vindas do espaço, ocasionando a baixa qualidade das imagens.  Lembro que a missão da nave Mariner 4 que fotografou Marte em 1965, usou pela primeira vez a imagem digitalizada, em preto e branco.  Entre o preto puro e o branco puro, foram intercalados trinta e cinco tons de cinza.  Cada tom recebia uma codificação.  As imagens recebidas foram excelentes para a época.
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6. A Alemanha também teve o seu grande teórico dos foguetes, Hermann Oberth (1894 – 1989) de quem Wernher Von Braun foi discípulo.
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7. Wernher Von Braun (1912 – 1977) foi o pai do foguete Saturno 5 que levou o primeiro homem até a Lua.  O Saturno 5 tinha 111 metros de comprimento e pesava 3.300 toneladas.  O V-2 que originou os demais foguetes tinha 15 metros e pesava 14 toneladas.  O foguete de Goddard tinha 3 metros e pesava 230 quilogramas.
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8. O cérebro em foguetes da URSS era Sergei Pavlovich Korolyev (1907 - 1966).  Foi discípulo do gênio teórico Konstantin Tsiolkowski.  Comandou a equipe de técnicos nos primeiros grandes lançamentos da URSS, como as séries Sputnik, Lunik, e Vostok.  Foi o "Von Braun" dos soviéticos.
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9.  Finalmente, lembremos que o escritor francês Júlio Verne (1828 – 1905) exerceu grande influência também nos pioneiros da astronáutica, como Konstantin Tsiolkowski. Robert Goddard, Hermann Oberth e Wernher Von Braun, com seu romance “Da Terra à Lua”.
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10. Sobre a polêmica envolvendo o quase fracasso da missão de Gagarin e depois a sua morte no acidente não bem explicado com um caça, leiam trechos do livro “Starman - The truth behind the legend of Yuri Gagarin”, de Jamie Doran e Piers Bizony , transcritos na coluna de Peter Moon da revista Época, no link:
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20 comentários:

Gerson Mendes Correa disse...

Um belo trabalho Hamilton, parabéns.

Anônimo disse...

Vazamigo

Não conheço o Gerson mas alinho com ele: um belo trabalho do Hamilton, que também não conheço. Mas, pelos vistos, são também elementos do gangue bagéense. Uma verdadeira mafia... rsrsrsrsrs

Abçs vários

J.L. disse...

Só podia ser do Hamilton... completo, perfeito, irretocável - História e sentimento em perfeita harmonia, Parabéns!!!

Hamilton Caio Vaz disse...

Obrigado, Gerson, meus colegas merecem um texto sobre a história interessante do homem vencendo a gravidade, que eu acompanho desde guri.

Hamilton Caio Vaz disse...

Estimado amigo Ferreira, é um prazer vê-lo cruzando os mares e chegando por estas bandas do sul. Obrigado pela sua referência elogiosa. E o mais importante: é sempre agradabilíssimo ler os seus escritos e comentários, sempre cultos e cheios de muito bom humor, que são tônicos d'alma.

Hamilton Caio Vaz disse...

Salvadoretti, é também muito agradável receber esse tipo de referência de um amigo ligado às engenharias. Gosto de contar para os colegas esses detalhes e lembranças desde os tempos do primeiro Sputnik. Realmente, tem muito sentimento, vi nascer e continuo acompanhando a astronáutica.

Gerson Mendes Correa disse...

Tche Vaz, vou te contar uma coisa, não consegui dormir esta noite por uma desilusão que tive ao ler este primoroso texto do Hamilton. Porque eu imaginava os astronautas homens grandes corpulentos, homens com uma presença física saltando aos olhos, e este pensamento era tão forte em mim que nunca atentei para saber a altura desses caras, 1,57m isso é brincadeira, é sacanagem, a minha surpresa foi tão grande que demorei para me dar conta de que tinham que ser pequenos mesmos por causa dos espaços reduzidos nas espaço naves.
Mas, porém, todavia, contudo entretanto eu me dei de conta de outro detalhe, para eles trocarem uma simples lâmpada na sala, se eu não estiver junto eles vão precisar de uma escada, ahahahahahahah.

Gerson Mendes Correa disse...

Amigo Ferreira, um abração pra ti, é sempre uma alegria ler teus comentários por aqui.

Luiz Carlos Vaz disse...

Gérsom, Astronauta e Jockey de cavalo seguem o mesmo princípio... nenhum troca lâmpada sem a tua ajuda (ou a de uma escada). Em compensação, nenhum deles te enfrentaria no tablado do "Ringuedoze liquigás"...

Manoel Ianzer disse...

O Hamilton é muito expressivo, leva a história a fundo. Realmente um belo trabalho. Parabéns - continue nos brindando com essa clareza dos fatos, para a cultura da nossa ALMA.
Abraço

Hamilton Caio Vaz disse...

Gerson, em outra fonte até consta a altura dele um pouco maior, com 1,60m. Provavelmente ele usava sapatos com sola e salto um pouco maior quando andou circulando pelo mundo. As fotos que apareceram dele nessas visitas, incluindo a que ele está ao lado do Jânio Quadros, não evidenciam grande diferença. Mas, fotos e filmes podem enganar muito quanto à estatura das pessoas.

Hamilton Caio Vaz disse...

As fotografias de Yuri Gagarin neste post são as que mais circularam na imprensa pelo mundo afora, naqueles dias de outubro de 1957. Todos os jornais e revistas estampavam nas suas primeiras páginas e capas com grande destaque. Depois, como seria natural, Gagarin passou a viajar por todo o planeta, divulgando o seu feito e seu país. Tinha virado celebridade. Foi recebido por governantes, autoridades e artistas. Andou também pelo Brasil, foi recebido pelo então presidente Jânio Quadros no dia 22 de julho de 1961 e foi condecorado por este com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. Posou para fotos com artistas, como a bela atriz de cinema Gina Lollobrigida, e a foto dele sendo beijado pela atriz rodou o mundo.

Hamilton Caio Vaz disse...

Manoel Ianzer, escrever para o blog ou ler as postagens com os poemas e textos que os colegas produzem ou ainda apreciar as belas fotos que enviam já se tornou rotina e tarefa agradável. E quando notamos que um colega que está morando distante, às vezes no exterior, também aparece por aqui, a nossa recompensa é ainda maior.

Clarissa Vaz disse...

Esse é o meu pai! E olha que foi um texto redigido às pressas!

Igor Silveira Luiz Vaz disse...

Texto fantástico, redigido com autoridade e conhecimento no assunto.

Hamilton Caio Vaz disse...

E lembremos que a excelente edição do post foi realizada pelo Luiz Carlos, que também é um exímio criador na arte de produzir títulos para os textos e redigir legendas para as fotos e ilustrações. Foi dele a ideia do título do post - "A Terra é azul", escrita em russo e usando o alfabeto cirílico adotado naquele país. Por isso, esse texto foi motivo de vários acessos a partir da Rússia e de outros países da Europa, via Google.

Hamilton Caio Vaz disse...

Essa gurizada precisa saber como começou o desbravamento do espaço, a partir do testemunho de quem vivenciou tudo, e com todos os detalhes. Os anos 50 e 60 foram um palco cheio desses acontecimentos incríveis na astronáutica. A euforia vivida naqueles anos, certamente, pode ser comparada com o que presenciaram nossos avós e bisavós na primeira década do século passado e anos seguintes, com o nascimento da aviação do mais pesado que o ar, a era dos "aeroplanos".

Hamilton Caio Vaz disse...

Aparece no capacete de autronauta de Gagarin, parcialmente, a sigla CCCP, no alfabeto cirílico, equivalente a SSSR no alfabeto latino, ambas na língua russa, e iguais a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), a sigla em português (primeira foto do post). A bandeira e a sigla do país, dos Estados Unidos (USA) e da então União Soviética, eram a marca registrada que aparecia nas roupas dos astronautas, foguetes e naves que iam para o espaço, e como é até hoje.

Luiz Carlos Vaz disse...

Olha, o Hamilton deveria era escrever um LIVRO sobre a Conquista da Espaço. Eu até colaboro, mas o conteúdo que ele domina não cabe num post. É coisa para livro, e daqueles que "param em pé na prateleira".

Hamilton Caio Vaz disse...

Os primeiros tempos da conquista do espaço, como eu vi (ou como um guri viu), é uma ideia interessante. Vamos deixar o tema em cima da mesa e ver que caminho ele pode seguir.