18 de maio de 2011

Lembranças de Ariquemes, da Jiboia e das vassouras

O Gerson nos garante que esta Jiboia de 2,64 m da foto estava viva...
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Pássaros de todo tipo enfeitavam o céu de Ariquemes e o pátio da casa do Gerson
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O famoso Pirarucu é o maior peixe da Amazônia
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A fábrica de cabos de vassoura que fez o Gerson conhecer Ariquemes
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Nosso 'Indiana Gerson Jones" envia este interessante relato do tempo que se aventurava pela Selva Amazônica. Sem as fotos como prova, não sei não se daria para publicar essas aventuras do Gerson...

"Em 2007 morei dois anos e meio na cidade de Ariquemes, estado de Rondônia. Em 2004 eu trabalhava numa empresa, aqui em Curitiba, que fabricava cabos de vassoura para exportação, e então fui transferido para uma unidade que estava instalada lá. No começo foi muito difícil a adaptação devido ao calor intenso com uma sensação térmica, devido à umidade, de 50º C. Só depois de comprar um condicionador de ar é que pude aguentar o calor.  Antes eu acordava às duas da madruga, molhado de suor, tomava um banho gelado e voltava a dormir, mas no dia seguinte continuava o suador na lida da empresa... Mas, nesse lugar respirava a liberdade. Pela manhã, no clarear do dia, acordava com o alvoroço de papagaios nas árvores frutíferas, e durante o dia via-se o sobrevoo de araras azuis, araras coloridas e papagaios. Em qualquer pátio era possível encontrar manga, coco verde, mamão e até abacaxi, à vontade. Lá conheci o famoso Pirarucu. Esse peixe mede mais de um metro e é muito manso. Exportávamos cabos de vassoura para Porto Rico, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e Bélgica. Depois de um ano a fábrica fechou e, em companhia de mais dois colegas, mantivemos a fábrica por nossa conta, mas não deu certo e eu vim embora para o Paraná. Um dos dias que marcou minha estada lá foi quando peguei uma jiboia a unha... Claro, depois da foto, ela foi solta numa várzea de rio, mas, só de lembrar da “gravata” que dei nela, está fugindo até hoje..."
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Enviado pelo colega
Gerson Mendes Corrêa
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9 comentários:

Gerson Mendes Correa disse...

Tchê Vaz, não imaginas o quanto é gostoso viver por aquelas bandas, aquilo lá, guardadas as devidas proporções, é muito parecido com o nosso Rio Grande, sim, veja por exemplo, hoje a população de Rondônia, é constituída por gauchos, catarinenses, paranaenses e seus descendentes, estes já nascidos lá, perfazendo um total de no mínimo 80% da população local e os 20% restantes de outras partes do Brasil.
Rodando pelas estradas de lá a semelhança da estrutura das estâncias são idênticas as nossas no Rio Grande, a diferença que lá predomina a criação do gado Nelore. Rondônia é um dos maiores exportador de carne bovina no Brasil.

Gerson Mendes Correa disse...

Comentando as fotos eu diria o seguinte:
a) Aquele arvoredo atrás da viatura dos bombeiros, todas são mangueiras muito deliciosas.
b) A cobra estava viva mesmo, podes crer, inclusive o bombeiro estava falando para que eu não deixasse ela enroscar-se no meu braço.
c) Na foto das araras, notasse que a calçada foi feita com fatias de toras?
d) Esse local das araras e do pirarucu, é um parque particular, que foi concebido no meio da mata nativa, e tudo é preservado, tem inclusive um mini zoo, onde tive o prazer de conhecer a famigerada onça pintada, que é uma maravilha ver aquele bicho tão de perto.
e) Mas vê tu mesmo clica no endereço: http://cacoalselvapark.com.br/
e vejam que maravilha.

Luiz Carlos Vaz disse...

Tchê, Gerson, mas que maravilha de Parque! Sem dúdidas, um belo site - e local - para ser visitado.
Gracias, ô seu pegador de cobra!

Gerson Mendes Correa disse...

Pego mesmo, e me garanto, até porque se eu não pega-la ela me pega.

Fátima Bunselmeyer disse...

Morei 11 anos em Rondônia. E garanto que a selva tem uma magia indescritível. Sinto saudades. E posso garantir que momentos como estes, mostrados pelo Gerson, são comuns mesmo! Digo mais... eu morava em Porto Velho, e era natural ser visitada por macacos perdidos, desnorteados com o rápido crescimento da cidade. Esta experiência com cobra, jacaré é (ou era) comum. Adorei o post. Me fez dar boas recordadas!!!

Luiz Carlos Vaz disse...

Krig-ha bandolo! Mulher-branca confirma relato do Homem-que-pega-na-cobra. Alô Fátima querida, grato por passar aqui e "autenticar" o relato do nosso "espírito que anda", Gerson...

Maribel disse...

Acontece que Indiana Jones odiava cobras!!!!

Luiz Carlos Vaz disse...

Mas esse, Maribel, é o NOSSO Indiana Jones. kkk

Gerson Mendes Correa disse...

Fátima obrigado pelo teu comentário, realmente aquela região com a mata e seus rios é maravilhosa. Certa vez eu passei um dia em um hotel fazenda que tem a cinquenta kilometros de Porto Velho, chamava-se Fazenda Tres Capelas, inclusive a proprietária era irmã da atriz global Suzana Vieira, foi um dia marvailhoso. Também vale lembrar a magestade e a beleza do passeio no Rio Madeira, grande afluente da margem direita do Grande Rio Amazonas, muita das vezes acompanhado por botos, como foi no meu.