24 de maio de 2011

Hoje é o dia do Telegrafista - II, Um "cobra" no controle

Nosso colega antes de se tornar Indiana Gerson Jones
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Entusiasta da avição e das ferrovias, o colega Gerson - que serviu na Base Aérea de Canoas e foi Controlador de Trens, foi lembrado por mim na postagem do Dia do Telegrafista e, além de comentar na postagem, enviou uma foto sua "no controle" para mostrar que sua especialidade não épegar cobra à unha...
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"Tchê Vaz, obrigado pela parte que me toca. Esclareço que quando controlei trens já era via telefone seletivo que, por sinal, era uma droga. Graças a esse sistema perdi 30% da acuidade auditiva nos dois ouvidos, mas, quando vim para Curitiba controlar trens, encontrei aqui o sistema por rádio e GPS via mensagem de texto. Todavia tive o prazer de conhecer o “manipulador”, mais conhecido por pica-pau, embora não o tenha operado.
E por sinal tenho uma foto trabalhando praticamente no mesmo trecho da foto do post, no ano de 1986. As diferenças de uma foto para a outra são muito pequenas, uma delas - que não aparece na minha foto - é que o meu trecho era Rio Grande - Cacequi, e na do post, é Bagé - Cacequi."
Gerson Mendes Correa
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8 comentários:

Gerson Mendes Correa disse...

Nessa foto para quem é do ramo, da bem para ver que nesse momento tinham 10 (dez trens correndo), falava-se todo o tempo, eram seis horas bem puxadas, mas altamente gratificante, até porque essa era uma profissão que tinha que gostar para poder realiza-la.

Luiz Carlos Vaz disse...

Ô Gerson: dez na mesma direção? Ou uns para lá e outros para cá?

Gerson Mendes Correa disse...

Não, nós temos no exato momento irrepetível da foto, um cruzamento em Cacequi, outro em são Gabriel e outro Em Bagé. De bastante zoom a foto e tu verás riscos em diagonal na cor azul de ambos os lados e um verde que esta chegando em Rio Grande.são na verdade seis trens de Cacequí em direção à Rio Grande e quatro de Rio Grande em direção à Cacequí, a parte de cima do gràfico é Cacequi e na parte de baixo é Rio Grande. esse papel branco que muitos chamam de mapa, na verdade é um gráfico, no vetor horizontal é tempo e no vertical é distância, simples, o resto é cuidar para não pôr um trem contra o outro no mesmo trecho, facílimo!
detalhe: Com um mundo de acontecimentos a tua volta te tirando a concentração, e como se isso não faltasse muita das vezes com comunicação de péssima qualidade ou simplesmente não existindo.

Sérgio M. P. Fontana disse...

Não lembro se já comentei a respeito, mas acredito que o Gérson também estudou lá no Auxiliadora, antes de ingressar no Estadual. Me lembro de ter visto esta figura [muitas vezes] lá no colégio dos padres.
Quanto às fotos dos telegrafistas, a do Octacílio Fontana é de 1959, ano do meu nascimento. Uns 5 ou 6 anos depois eu era um dos visitantes mais assíduos da Seção de Movimento de Trens, onde trabalhava o meu pai. A ordem, que eu já recebia em casa antes de sair, era para não mexer em nada. Com muita força-de-vontade eu conseguia cumpri-la.

Luiz Carlos Vaz disse...

Sérgio, ainda bem que tu nunca mexeu em nada, cara, poderia causar um baita desastre....
"Não aperta aí guriiiiii!!!!"
rsrsrs

Gerson Mendes Correa disse...

Tchê Sergio, realmente eu estudei no Auxiliadora nos anos de 68 e 69, também o meu irmão, e realmente podemos ter convivido aquela época boa juntos, lembras do padre que dava aula de religião/esportes, o nome dele não lembro mas tinha esse apelido porque chegava em sala e só falava de futebol com a gurizada.
E acredito que tu deves ter tido muito força de vontade para não mexer naquelas coisas do movimento. O movimento eu só fui conhecer quando entrei de policial ferroviário la em Rio Grande, embora o meu pai também tenha sido ferroviário ( ele era eletricista), mas ele não queria que eu e meu irmão fôssemos para a estação, vi e me apaixonei pela profissão e logo teve concurso passei em terceiro lugar e fui chamado para exerce-la 6 anos depois.
Um abraço guri.

Sérgio M. P. Fontana disse...

Para falar a verdade, mexi em uma coisa sim, mas isto eu conto em outra história. Desde já informo que tudo acabou bem.
Gérson, é possível que o tal padre tenha sido o Pe. Eugênio. Ele tinha um motociclo - antecessor das atuais motocicletas - usava cabelo comprido, falava todas as gírias da época e... dava aula de religião. Se não for ele, pode ser o Pe. Erwin, que era o padre-conselheiro do colégio na época.
Abraço a todos.

Gerson Mendes Correa disse...

Não, o Erwin não era, inclusive foi com ele que marquei meu casamento tempos depois, mas não foi ele que me casou, quanto ao outro padre não sei, pois o que falo era careca, só tinhas os paralamas e era alto e meio gordo. E por acaso te lembras dos irmãos Tavares? Um deles era da minha sala, inclusive uma vez me livraram de apanhar pois arrumei briga com um cara bem maior que eu e se não fosse eles eu ia apanhar muito porque encarei o tipo, eles me tiraram da raia. Na minha sala tinha também o "CDF" Fuchs muito gente boa, o filho de Zecão tbém ferroviario e o Everton filho do dono a Empresa Lima, lembras desse pessoal? Outro filho de ferroviário era o Emilio Brignol, este era o meu parceiro desde o tempo do Espírito santo.