9 de abril de 2011

Por una cabeza

... e cruzam a faixa final!  - arte Nativudesign

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O Turfe sempre movimentou a cidade de Bagé. O Grande Prêmio Rainha da Fronteira era um acontecimento social à parte. Com o passar dos anos, os hipódromos foram sendo absorvidos pela urbanização das cidades e foram perdendo o charme. As corridas de cavalo foram ficando escassas, os tempos mudaram. Bagé e Rio Grande fecharam seus hipódromos há muito tempo. Só nas grandes capitais com tradição nessa modalidade de esporte a atividade turfística permaneceu. Em cidades como Porto Alegre, Rio de Janeiro ou São Paulo as corridas permanecem, por coincidência lugares onde o desenvolvimento econômico se manteve. O Hipódromo da Tablada, em Pelotas, foi o último do interior do estado a fechar. Esteve arrendado para terceiros e, assim, perdeu sua Carta Patente por não cumprir exigências legais e sanitárias. Num esforço enorme dos aficcionados pelo esporte das rédeas o Ministério da Agricultura, depois de exaustiva vistoria, concedeu nova Carta Patente ao Jockey Club de Pelotas. O único, depois de ser fechado, que conseguiu reabrir. E, para consolidar sua reabertura, realiza neste domingo o Grande Prêmio Princesa do Sul. Segundo informa o presidente, Carlos Mazza, já estão com datas marcadas também para realização ali, o Grande Prêmio Rainha da Fronteira e o Grande Prêmio Cidade de Rio Grande. A Nativudesign fez um ótimo trabalho de divulgação das corridas deste domingo. Veja os detalhes clicando AQUI.

4 comentários:

olmiro muller disse...

Em Bagé havia o hipódromo Visconde Ribeiro de Magalhães, popularmente conhecido como "prado". Acredito que está desativado, porém foi palco de memoráveis jornadas turfísticas.

Anônimo disse...

Mas báh se foi tchê. Não acredito que até isso já demoliram em Bagé.
Pedro

Hamilton Caio Vaz disse...

Olmiro e Pedro, o Prado continua com as carreiras, só não sei dizer no momento com que frequência estão acontecendo, vou me informar. Foi reativado há poucos anos. Acho que o fato de sempre funcionar junto com a Associação e Sindicato Rural, ajudou a preservá-lo. Do tempo dessas grandes jornadas turfísticas, ficou o termo "Prado", que serviu como referência de localização em Bagé: "Fulano mora passando o prado" ou, "fica antes do prado". Depois que essa era passou, agora está popularizado o "perto da Rural", “depois da Rural". Ainda há pessoas antigas que falam em "perto do prado". E ainda mais antigas que dizem "perto do grondi (ground) do Bagé" e "perto da aviação” (hoje Aero Clube, antigo aeroporto de Bagé).

Luiz Carlos Vaz disse...

É, mas o Rainha da Fronteira e o Cidade de Rio Grande, vão ser - ao que parece, corridos em Pelotas. Talvez pela estrutura - ou falta dela. Em Rio Grande, claro, não há mais o "prado".