13 de agosto de 2011

Imagens do cotidiano - XXXVII, Porto

Vista da minha janela no trabalho, em 12 de agosto de 2011
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Ah, todo o cais é uma saudade de pedra!
Fernando Pessoa
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2 comentários:

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Pois, Vaz...
O Pessoa era "demais" e continuará sendo. Poeta ímpar. Gênio nas Letras. E carregava, consigo, um diáfano "ar" de Mistério, ou seja: um homem encerrado em auto-questionamento... ou tentando decifrar o próprio Enigma que considero sua "pessoa".
"Ah,todo cais é uma saudade de pedra!" Com certeza. E, modestamente, digo que tem cara de Solidão e braços de Distâncias...
Belíssima foto, Vaz! Quando for a Pelotas - depois de alguns anos de involuntária ausência - quero visitar o porto... E sentir essa Saudade que não morre ao peito... Justamente por ser pedra - como bela e metaforicamente a canta Pessoa...
Abraço,
JJ!

Luiz Carlos Vaz disse...

Essa frase é de um livro do Pessoa que comprei agora em Lisboa, na livraria mais antiga do mundo, a Bertrand do Chiado, bairro onde está sua estátua de bronze, em frente ao café A Brasileira...