31 de julho de 2011

Barqueiro do Jaguarão

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Barqueiro do Jaguarão - CD Senfronteiras

A saga impressionante dos barqueiros mineradores do Rio Jaguarão (Jaguarão/RS/Brasil).
Este filme é dedicado ao trabalho que vem construindo esta cidade, Patrimônio Histórico Nacional. Barqueiros: Ramão Fernandes, Marco Antonio Duarte e Luiz Alexandre Furtado. Imagens: Jorge Passos; edição: Jorge Passos e Sérgio Christino.
BARQUEIRO DO JAGUARÃO, Hélio Ramirez.
Músicos: Egbert Parada - violão e violão folk; Fabrício Moura - contrabaixo; Leonardo Oxley -  violino; Cláudio Vieira - vocal e violão; Renato Gervini - percussão e berimbau; arranjo: Hélio Ramirez e Egberto Parada. Por Confraria dos poetas de Jaguarão.
Publicado em contextolivre
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7 comentários:

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Vaz...
Simplesmente belo e emocionante!!!
"Teu suor está plantado em cada casa deste chão!"
Uma metáfora profunda, filosófica, contundente - feito a vida... E vê se os barqueiros não estão lutando - literalmente - pela própria vida, pela sobrevivência, enfim...
Nesse filme, tudo é belo... As águas, a areia, o trabalho brutal, a melodia que é gostosa... e sua letra que é poética, trazendo texturas dessa mesma vida e traçando tons heróicos que chamam à Emoção! Não conheço Jaguarão, ainda. Conheço Pelotas, São Lourenço, Canguçu e Chuí. Quem sabe, um dia, eu venha a conhecer essa terra tão lembrada e comentada por meu amigo, escritor e poeta Lourival Leite Villas-Boas - um digno filho de Jaguarão, já em seus quase 90 aninhos.
Aqui, deixo meus parabéns aos amigos de Jaguarão que amam seu torrão-natal e batalham, valorosamente, por ele!
Abraço,
JJ!

Luiz Carlos Vaz disse...

JJ, faço questão de ser teu guia nessa visita a Jaguarão. É uma bela cidade que agora é Patrimônio do Brasil, merece ser conhecida. Quando Setembro vier?

J P disse...

Obrigado JJ!

A intenção desse filme, que tínhamos pensado desde os anos 70 quando o Hélio Ramirez compôs essa belíssima música do Barqueiro, é o de registrar esse trabalho impressionante e tenaz que é feito por esses homens, verdadeiros Titãs que com seu esforço, sempre pouco recompensado, vem construindo esta cidade.

Homens meninos,
Nave, corrente, pá!
Argonautas em busca
Do Velo encantado.

Áries, Areia , Auros.
Areia ouro,
Areia vida,
Areia viga
Areia lã.

Homem,
menino,
Titã.

Areia que ergue e constrói coisas belas.
A cidade nasce das entranhas do Rio.

Luiz Carlos Vaz disse...

Obrigado, Jorge, por passar, chegar e comentar aqui no Blog. Bela poesia...sempre bem vinda.

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Prezado Jorge...
Enquanto assistia ao vídeo, ia filosofando, cá, com meus botões... Sobre a vida, o mundo, o homem... Sobre nossa existência tão fugaz e sobre a sobrevivência tão desigual, injusta do dia-a-dia... Enfim, sobre o homem e seu misterioso destino... Poxa, tanta coisa passou pela cabeça! E foi assim que escrevi o comentário.
Obrigado, pela resposta que veio acompanhada desse belo poema - onde as metáforas nascem de sínteses e sons - cuja inspiração vem desses audaciosos "homens- meninos".
Para todos vocês - sonhadores e construtores - meus parabéns e fraternos desejos de SUCESSO!!
Abraço franciscano,
JJ!

Gerson disse...

Tchê Vaz, e ainda tem vagabundo que teima em dizer que não consegue trabalhar. Vendo o esforço e trabalho desses caras eu fico pensando, como o meu trabalho é tranquilo e ainda por cima sou mais remunerado que eles, tchê homens que nem esses caras merecem a homenagem do filme e da musica.
Mas eu tenho que dizer uma coisa, depois do expediente eles se reúnem numa academia no centro da cidade de Jaguarão para fazerem um pouco de exercício, assim, só pra manterem o preparo.

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Olá, Vaz...
Aqui, uma tarde chumbada... uma chuva fria que faz mais frio o inverno... e, de lambuja, um vento desgarrado que sopra com força a cabeleira esmeraldina e desgrenhada das árvores...
Olha, com certeza, já me sinto grato e honrado com tua fraterna companhia para me mostrares Jaguarão! Quando setembro vier? Quem sabe, Vaz... Vamos generalizar ou alongar um pouquinho mais a data para quando a primavera vier? ...rs...
De qualquer forma, já especulo em minha agenda de sonhos e realidades...
Abraço,
JJ!