13 de julho de 2011

Bagé em Dez Linhas - III, Mais manifestações

Aqui estão mais Dez Linhas sobre Bagé escritas pelos leitores e amigos do Blog da Velha Guarda do Colégio Estadual, o Carlos Kluwe. Vamos adicioná-las a todo momento conforme forem chegando. Verifique sempre abaixo das atuais Dez Linhas, outras que  já foram postadas. Mande também as suas Dez Linhas, diga o que pensa sobre Bagé na semana do seu aniversário de 200 Anos!

Nota: se preferir, mande como comentário a esta postagem que publicamos aqui... 
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"Morei em Bagé sete anos (1993\1999) atendendo as comunidades da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, porém, muito mais do que conviver com os "irmãos\as da fé anglicana" conheci, convivi e guardo na memória inesquecíveis momentos de participação nos mais diversos segmentos bageenses: clubes, conselhos municipais, igrejas cristãs, festas, inaugurações, eventos políticos, civis, militares e religiosos, etc. Mas o que mais me marcou foram as andanças, entreveros e gauchadas, através do CTG Estância de San Miguel, onde realizávamos as gloriosas mateadas e saboreávamos um delicioso churrasco em torno do fogo-de-chão ao som de belas poesias e memoráveis canções gauchescas. Ao Povo bageense meu carinho e saudoso abraço com o desejo de que estas "plagas gaudérias" continuem sendo mais um luzeiro da Justiça e da Paz no pampa gaúcho!!!"



Reverendo Ramacés Hartwig, ost

Clérigo anglicano e bageense de coração!!!
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"Bagé 200 anos",

Mostra um exemplo, como se comporta uma cidade que valoriza e cultiva suas tradições e enobrece a cultura, as artes, a educação e os esportes. É a arrecadação da população revertida em prol dela prórpria. Parabéns BAGÉ, aplaudo de pé, modelo de cidade, exemplo para o Brasil de cidadania, de ética e de respeito."
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Cordialmente

José Carlos Suman

Botucatu - SP.
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"Depois de muitos anos fora da cidade, voltar a viver em Bagé hoje é, para mim, sobretudo, ver em cada prédio, rua, esquina, praça e toda sua geografia, as minhas lembranças dos anos 50 e 60 e observar a história da cidade retratada por todos os recantos.  Cada ponto desses, à medida que vou passando, vai contando sua vida e origem. Até quando passo na frente de um certo edifício sem graça, o que vejo é o majestoso Mercado Público de outrora, que foi imolado em nome de um progresso que não veio.
E Bagé sempre é lembrança de muito frio, com as geadas de "renguear cusco".  O frio deste inverno aqui e em todo Sul está igual como antigamente, fazendo esquecer completamente o "aquecimento global".
Bagé é essa nossa terra agradável de viver, embora com o frio congelante do inverno.  Mas que graça teria um bom vinho, um mate quente, um fogão fumegante, um assado pingando nas brasas, uma boa lareira, junto com uma boa companhia, não fosse esse Pampa que gela no inverno com o sopro do Pampeiro e do Minuano?  E a beleza do inverno é também como a véspera de uma festa, é o melhor do espetáculo, pois logo lhe seguirá a primavera com a Campanha florida de "maria-mole", "mal-me-quer", "pessegueiro", "laranjeira"...!"
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Hamilton Caio Vaz
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"Nestas "10 Linhas para Bagé", meu coração canta uma canção de Amor que a Alma entoa...  Com a Emoção que me caracteriza e o Saudosismo que mora em meus ossos, deixo, aqui, minha palavra de homem-comum e de poeta. E não poderia ser de outra maneira, eis que aprendi, com o exemplo dedicado de meus pais, a Lição de Gratidão e Orgulho pelo Chão onde nascemos. O bucolismo de Bagé, seus cheiros, suas cores, suas texturas, seus costumes, enfim, moldaram este meu "ar bageense de ser". A Alma de Ibajé é irmã da minha. E o coração da cidade pulsa dentro do meu. Nosso Amor é atemporal. Eis que o Amor - em sua Essência - é Éter. E o Éter é Espírito. Não conhece cárceres. Pois é Liberdade. E é Infinito! PARABÉNS, minha Querida Mãe-Bagé, pelos teus 200 aninhos! Continuarás jovem e bela. E poderás, sempre, me ensinar com a Sabedoria de uma Mãe Bi-Centenária. Sem teu Ventre - cálido e generoso - eu não conheceria a Majestade do Sol. Nem a nívea Sensualidade da Lua. Nem a Beleza intermitente e colorida das Estrelas. Te canto na rudeza das geadas, do fio cortante do Minuano, do frio que, às vezes, parece varar a Alma.. E é como és, que te Amo, Bagé - sempre Rainha da Fronteira!"

J.J. Oliveira Gonçalves
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"Ensaio do coral da Auxiliadora, do qual meu pai fazia parte: para meu irmão e eu ... pura aventura! Em uma dessas excursões pela igreja vimos um filhote de pomba e, apesar do medo imenso de cair, escalamos a torre até o sino, e de lá pude ter a imagem mais viva (e privilegiada) que tenho de Bagé, tudo para pegar a ave. Paloma foi morar em nosso pátio, onde constituiu família da qual nos doeu demais deixar para trás quando nos mudamos para Pelotas. Esta é minha Bagé em 10 linhas...ou seriam 10 metros?"
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Lia Valença
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"No tempo, percorri o espaço! Conheci terras dos outros, cheirei matas estranhas, vivi gentes gentis. Um dia me enxerguei como (talvez!) o último Maragato caminhando por aí... e vi que estava olhando para casa. E nessa vicha, com muita ancestralidade, vi Bagé e vivi minhas lembranças (excelentes!) ouvi meus fantasmas, senti minhas saudades, revi meus amigos e minhas amigas (tantos os idos com os ficados), dei flores aos meus amores passados. E, como sempre, feliz!, concluí que é de Bagé que sou!  E esta possessão, que alimenta e nutre a alma e um dia o Tarcísio chamou de bageensidade, é um estigma bendito, de raça, de cultura, de orgulho, de mate amargo  feito com erva pura folha  e assado  de ovelha, temperado  com o  sal grosso da saudade; que vergasta e marca a nossa templa guasca de qüera desta terra de Sepé e Santa Tecla e nos faz diferentes de todos, para o bem e para o mal. Quem, no tempo percorreu o espaço, sabe!
Grande abraço, extensivo para Bagé todos os bageenses."
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Aldo Ghisolfi
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"Eu nem sabia o que era. Chamava-lhe uma máfia (de brincadeira, claro) e quando o disse ao Luiz Carlos, sentados à mesa e comendo como entradas uns pastelinhos de bacalhau e uma morcela frita de estalar na boca, ele achou graça e falou-me do Colégio e da cidade que vai completar agora 200 anos. E da Velha Guarda da malta que por lá andou, há um meio século, mais coisa menos coisa.
Assim, devidamente elucidado e tendo já mais um comentador da mesma colheita, venho aqui apenas para, desta Lisboa que alguém disse que devia ser Lisbóptima, um sincero e apertado abraço de parabéns para o dia de aniversário."
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Henrique Antunes Ferreira, Lisboa, Portugal
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"Não conheço um bajeense que, estando longe, deixe de reverenciar sua terra. Todos consideram Bagé como uma sagrada porção do Brasil.
A bicentenária Rainha da Fronteira, que tão cedo abandonei, hoje e sempre é capaz de me seduzir, pois quando a ela retorno, procuro, em um só dia, devorá-la com os olhos, percorrendo "de a pé" - como diria um gaudério da gema - todas as ruas e todos os lugares possíveis, tentando, quiçá, resgatar o tempo perdido em outros rincões por aí."
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Sérgio Fontana
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