Aqui estão as primeiras Dez Linhas sobre Bagé escritas pelos leitores e amigos do Blog da Velha Guarda do Colégio Estadual, o Carlos Kluwe. Vamos adicioná-las a todo momento conforme forem chegando. Verifique sempre, abaixo da atual,  as Dez Linhas anteriores que  foram sendo postadas. Mande também as suas Dez Linhas, diga o que pensa sobre Bagé na semana do seu aniversário de 200 Anos!Nota: se preferir, mande como comentário a esta postagem que publicamos aqui... 
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"Nestas  "10 Linhas para Bagé", meu coração canta uma canção de Amor que a Alma  entoa...  Com a Emoção que me caracteriza e o Saudosismo que mora em  meus ossos, deixo, aqui, minha palavra de homem-comum e de poeta. E não  poderia ser de outra maneira, eis que aprendi, com o exemplo dedicado de  meus pais, a Lição de Gratidão e Orgulho pelo Chão onde nascemos. O  bucolismo de Bagé, seus cheiros, suas cores, suas texturas, seus  costumes, enfim, moldaram este meu "ar bageense de ser". A Alma de Ibajé  é irmã da minha. E o coração da cidade pulsa dentro do meu. Nosso Amor é  atemporal. Eis que o Amor - em sua Essência - é Éter. E o Éter é  Espírito. Não conhece cárceres. Pois é Liberdade. E é Infinito!  PARABÉNS, minha Querida Mãe-Bagé, pelos teus 200 aninhos! Continuarás  jovem e bela. E poderás, sempre, me ensinar com a Sabedoria de uma Mãe  Bi-Centenária. Sem teu Ventre - cálido e generoso - eu não conheceria a  Majestade do Sol. Nem a nívea Sensualidade da Lua. Nem a Beleza  intermitente e colorida das Estrelas. Te canto na rudeza das geadas, do  fio cortante do Minuano, do frio que, às vezes, parece varar a Alma.. E é  como és, que te Amo, Bagé - sempre Rainha da Fronteira!"
J.J. Oliveira Gonçalves
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"Ensaio  do coral da Auxiliadora, do qual meu pai fazia parte: para meu irmão e  eu ... pura aventura! Em uma dessas excursões pela igreja vimos um  filhote de pomba e, apesar do medo imenso de cair, escalamos a torre até  o sino, e de lá pude ter a imagem mais viva (e privilegiada) que tenho  de Bagé, tudo para pegar a ave. Paloma foi morar em nosso pátio, onde  constituiu família da qual nos doeu demais deixar para trás quando nos  mudamos para Pelotas. Esta é minha Bagé em 10 linhas...ou seriam 10  metros?"
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Lia Valença
.......... "No  tempo, percorri o espaço! Conheci terras dos outros, cheirei matas  estranhas, vivi gentes gentis. Um dia me enxerguei como (talvez!) o  último Maragato caminhando por aí... e vi que estava olhando para casa. E  nessa vicha, com muita ancestralidade, vi Bagé e vivi minhas lembranças  (excelentes!) ouvi meus fantasmas, senti minhas saudades, revi meus  amigos e minhas amigas (tantos os idos com os ficados), dei flores aos  meus amores passados. E, como sempre, feliz!, concluí que é de Bagé que  sou!  E esta possessão, que alimenta e nutre a alma e um dia o Tarcísio  chamou de bageensidade, é um estigma bendito, de raça, de cultura, de  orgulho, de mate amargo  feito com erva pura folha  e assado  de ovelha,  temperado  com o  sal grosso da saudade; que vergasta e marca a nossa  templa guasca de qüera desta terra de Sepé e Santa Tecla e nos faz  diferentes de todos, para o bem e para o mal. Quem, no tempo percorreu o  espaço, sabe!
Grande abraço, extensivo para Bagé todos os bageenses."
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Aldo Ghisolfi
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.........."Eu  nem sabia o que era. Chamava-lhe uma máfia (de brincadeira, claro) e  quando o disse ao Luiz Carlos, sentados à mesa e comendo como entradas  uns pastelinhos de bacalhau e uma morcela frita de estalar na boca, ele  achou graça e falou-me do Colégio e da cidade que vai completar agora  200 anos. E da Velha Guarda da malta que por lá andou, há um meio  século, mais coisa menos coisa.
Assim,  devidamente elucidado e tendo já mais um comentador da mesma colheita,  venho aqui apenas para, desta Lisboa que alguém disse que devia ser  Lisbóptima, um sincero e apertado abraço de parabéns para o dia de  aniversário." 
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  Henrique Antunes Ferreira, Lisboa, Portugal.
"Não conheço um bajeense que, estando longe, deixe de reverenciar sua terra. Todos consideram Bagé como uma sagrada porção do Brasil.
A bicentenária Rainha da Fronteira, que tão cedo abandonei, hoje e sempre é capaz de me seduzir, pois quando a ela retorno, procuro, em um só dia, devorá-la com os olhos, percorrendo "de a pé" - como diria um gaudério da gema - todas as ruas e todos os lugares possíveis, tentando, quiçá, resgatar o tempo perdido em outros rincões por aí."
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Sérgio Fontana 
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