1 de setembro de 2011

Bagé Sub Zero - Chegou Setembro

O quadro do Climatempo no Blog não me deixa mentir
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"Agora, quando Setembro chegar, o frio já vai embora!"
Ouvi esta frase de uma porção de gente que entende do tempo. Está bem então, já não está fazendo "-2", já começou a "aquecer", está UM grau positivo, hora de colocar apenas uma "camisa de manga"!
Bem vindo, mês de Setembro, que trazes este baita calor!
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10 comentários:

Gerson disse...

Já podemos por uma camisinha de manga, mas se formos fazer um esforço ou coisa igual é bom tirar a camisa, senão o suador é grande, digo isto porque de repente falta lenha dentro de casa e o viventa aí tem que pegar o machado e ir rachar uma tora, como muitas vezes fiz eu com dormentes enquanto oi seu Izidoro e a dona Iracema ficavam tomando um mate e olhando o meu serviço, depois que eu abria aqueles dormentes de cabriuva que mais parecia uma barra de ferro de duro e pesado, ele falava cansou tchê? E eu respondia não isto é bom para passar o frio. É, o tempo
passa, o tempo voa, e a saudade aumenta e aí nos damos conta de quanto éramos felizes e não sabíamos, e a vida continua numa boa.

Luiz Carlos Vaz disse...

Grande Izidoro, ainda vou narrar as histórias que ele me contava... esquilador de primeira, foi sempre o campeão de uma Comparsa onde trabalhou tempos.

Gerson disse...

Serão grandes narrativas, pois lembro que quando éramos guris, uma rotina comum era os vizinhos visitarem-se à noite para conversar. Isto ocorria em qualquer noite da semana entre 20:00 e 22:00 e nesse bate papo rolava estórias interessantes de escutarmos, e o seu Izidoro tinha muitas e boas, e é lógico que no meio dessas prosas rolava um café, uns biscoitos ou até mesmo uns doces, tempos bons aqueles, e o interessante que tudo era mais simples e todos viviam e conviviam bem, não existia stress, nem depressão, e quando algo atrapalhava a saúde, uma cafespirina comprada na venda do seu Antonio ou do seu Magé, já resolvia o assunto.

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Vaz e Gerson...
Que tempo bom, barbaridade, tchê!!! Naqueles, tempos... ah, naqueles tempos, a vida era outra porque o homem era outro... Os vizinhos cuidavam uns dos outros - pessoas simples, humildes, trabalhadoras e prestativas. Pelo menos, é assim que lembro daquela gente boa da minha Rua dos Sargentos. Tenho muita saudade daqueles tempos - singelos e solidários - que eram assim porque, Gerson e Vaz, o boi era manso e sua mansidão nos acalmava a vida... Mas, o bicho-homem foi evoluindo materialmente e (in)voluindo...(in)voluindo... espíritualmente! Sua ambição, (desmedida), foi crescendo... Nos tirou a paz e implantou a guerra desigual do cotidiano. Levou a calma e nos deixou, em seu lugar, o estresse. Ergueu gradis nos muros das casas e fez delas cárceres privados - para protegerem riquezas e medos... (Ah, haverá riqueza maior que a riqueza que representa cada pessoa da família??)
Bem, suspirosas filosofias à parte, devo ainda dizer que ao pobre e poético boi, sangraram-no, (pura maldade!), pois sua mansidão não mais condizia com os "sinais" embrutecidos dos novos e furiosos tempos...
Abração a ambos!
JJ!

Gerson disse...

O JJota falou no comentário, estas são as palavras usadas por ele, ""Sua ambição, (desmedida), foi crescendo... Nos tirou a paz e implantou a guerra desigual do cotidiano"..., então lembrei-me de uma frase que lí em algum lugar, não lembro onde, mas que guardei, e aqui está ela " A ambição é o último refúgio do fracasso" dita e escrita por um tal de Oscar Wilde, esse taura vocês, que são da classe das letras, devem conhece-lo muito mais do que eu. Um baita abraço.

Valença disse...

"Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
a lição sabemos de cor
só nos resta aprender..."

Beto Guedes

Luiz Carlos Vaz disse...

Bela lembrança, Eliana, para a gente esquecer de vez este inverno de 2011...

Lucia disse...

Vaz, eu estudei no Carlos Kluwe e tenho na minha memória, com grandes heranças pra a minha aprendizagem, o Prof. de Geografia - Eduardo Contreras. Lembro de uma história que até hoje conto para meus alunos, pois foi de grande maestria. Se quiseres te relato em outra oportunidade.
Abs

Lúcia Maria VAZ Peres

Luiz Carlos Vaz disse...

Olha, Lucia, acho que será bem interessante contares essa história. O Prof Contreiras tem inúmeros fãs e admiradores. Não esquece, na volta, já temos encontro marcado na nossa Federal FM.

Luiz Carlos Vaz disse...

O mundo e seus costumes mudaram muito, JJ, e a gente não se adapta. Lembro dos Titãs, que cantam em Não vou me adaptar"

Eu não caibo mais
Nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais
A casa de alegria
Os anos se passaram
Enquanto eu dormia
E quem eu queria bem
Me esquecia...