8 de setembro de 2011

Os guarda-chuvas do amor - XII, Eu sou você... amanhã!

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Impávidos, brilhantes, perfumados... assim eles (e elas) - expostos - ficam  esperando os futuros donos para serem levados para passear num dia de chuva. Mas é só começar uma "morrinhazinha tocada a vento" e... lá se vão eles, para a sarjeta, onde ficam dizendo aos irmãos novinhos: Eu sou você... amanhã! (Duas perguntas: Onde eles ficam quando não está chovendo? Como surgem tão rápido logo após os primeiros pingos de chuva?)
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6 comentários:

Sérgio M. P. Fontana disse...

Isto prova que os vendedores de rua são grandes negociantes.

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Pois, Vaz...
Embora o domingo ensolarado com céu de andorinha, deu-me na telha tecer algum comentário sobre estes tímidos guarda-chuvas e suas coloridas namoradas - as sombrinhas... Parece-me, até, que ali estão à espera que se cumpram seus destinos incertos e indecifráveis... Quem sabe, Vaz, metáforas silenciosas e estóicas a aguardar - na Gare da Vida - o trem que os levará para os pontos mais diversos, para as Encruzilhadas mais inesperadas desta longa, complexa e indecifrável "viagem" da Existência!
Poxa! Sempre digo e escrevo que, a esta altura do "campeonato" de minha vida, restaram-me tão somente meus bichos-de-estimação e meus versos apaixonados - sonorizados por minahs rimas malucas... Todavia, tendo me (re)encontrado com o colega, conterrâneo e amigo Vaz, creio que posso acrescentar a esses "restos de quem parte", ainda e agora, o escrever/comentar sobre guarda-chuvas e sombrinhas, sobre sombrinhas e guarda-chuvas... Todavia, o faço de boa-vontade e, claro, porque personifico e vejo "vida/energia" nas coisas, nos objetos, deles me compadeço - eis que, tal como nós, uns têm boa sorte e, outros, má... Como bem sei o que isso significa, tenho dó deles/delas...
Ao fim e ao cabo, agradeço ao Vaz que, imagino - quando faz uma postagem assim - até sorri... numa provoção silenciosa e fraterna... Então, deixo que a inspiração "pegue da pena" e rabisque alguns malucos sentires do coração...
Assim, que, nesta tarde tarde ensolarada deste belo Domingo de meu Pai Oxalá, aqui estou eu - a escrever, prazerosamente, sobre mudos guarda-chuvas e bem comportadas sombrinhas... (Sombrinhas e guarda-chuvas que, ao ruivo Sol desta tarde, sob minha inexplicável inspiração, poderiam se transformar em primaveris guarda-sóis - mas de proibidos Amores... de irrmediáveis Paixões tardias...)
Com franciscano abraço,
JJ!

Luiz Carlos Vaz disse...

Verdade, Sérgio, o Silvio Santos que o diga.

Luiz Carlos Vaz disse...

É, JJ, tens mesmo alma e escrita de um poeta, mas que faz muito boa prosa.

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Oi, Vaz...
Grato pela beleza e generosidade de tuas palavras! Relendo o comentário, vi que cometi alguns errinhos bobos de digitação. Ah, revisar é uma coisa muito chatinha e um tanto ingrata, pois, quando a gente vê, não viu o erro que devia ter visto... rs... "Provocação" é o pior, aí, pois "comi" uma sílaba inteira, rapaz... rs...

Abraço,
JJ!

Luiz Carlos Vaz disse...

Que nada, poeta, esses teclados são uns traidores da gente...