30 de setembro de 2010

As cores explodem em flores - V, Reds

Arquivo Miro Weirich

 Arquivo Maribel Felippe

 Arquivo pessoal

Arquivo Maribel Felippe 
.
Vermelho, rubro, encarnado, sangue...
.

29 de setembro de 2010

As meninas - IV, Um trio de futuro

Turma 101, dia 18 de novembro de 1968
.
Ana Cecília, Ana Teresa, Olga. Três colegas inseparáveis. Três amigas notáveis. Três futuros... agora presente. Por onde andam essas meninas que  nos acompanharam por tantos anos? A Ana Cecília - do Corcel-cor-de-mel, esteve no Encontro da Velha Guarda no ano passado. E as outras colegas que ficaram na memória e na fotografia?
.
Arquivo JL Salvadoretti
.

As cores explodem em flores - IV, festa para as borboletas



As borboletas aproveitam a Primavera
.
Arquivo pessoal
.

28 de setembro de 2010

La partida del tren

foto LC Vaz
Um introspectivo sinal férreo digno de Clarice

.
“La partida del tren”,
Recurso literario y realiadad
 .
            Como se sabe, “la partida” de tren es un momento de acción. El ferrocarril deja de estar detenido, quieto: sus  ruedas comienzan a girar sobre los rieles para llevarlo a otro lugar.
            Pero la escritora Clarice Lispector (Ucrania, 1925 - Rio de Janeiro, 1977) en su cuento famoso, utiliza esa “partida” como disparador de las actitudes, los recuerdos y las palabras de los personajes.
            En primer lugar, Lispector reclama – desde el título de la obra: “La partida del tren” –, la atención del lector.
Enseguida vuelve a mencionarla en el primer párrafo: “Cuando la locomotora se puso en movimiento, se sorprendió un poco…”.
“Fue entonces cuando el tren de pronto dio una sacudida y las ruedas se pusieron en movimiento”. Dice a sus lectores cuarenta y tres líneas después, en la página 2.
Pero debemos seguir leyendo hasta la página 9 para enterarnos que: “Cuando finalmente el tren se puso en movimiento”. En el cuento se vuelve a la realidad exterior y objetiva luego de terminado el relato, sobre el final del texto.
Porque esa “partida del tren” ha sido postergada en la escritura – una y otra vez –, mientras que para los protagonistas del cuento, ella estuvo presente todo el tiempo para ellos, como factor determinante de sus posturas, expresiones, palabras y – sobre todo – pensamientos.
Los pensamientos son más rápidos y se proyectan hacia varias direcciones, mientras que un ferrocarril, en comparación, es lento y se mueve en una sola dirección. No obstante, la presencia de la idea de la “partida del tren”, aunque demore en concretarse, determina los pensamientos, la acción psicológica.
Los protagonistas son, por orden de aparición, Angela Pralini, de 37 años, que puso fin a su tercera relación afectiva, y se evade hacia un establecimiento rural. Deja los siete whiskeys que era capaz de tomar en un rato todos los días por día y se trepa a la esperanza de volver a beber leche natural, de vaca, tibia, recién ordeñada. Sueña con andar a caballo y extraña el perro que deja en la ciudad.
Y María Rita Alvarenga Chagas Souza Melo, 77, que añora un pasado en que era alguien y disfrutaba sus riquezas. Ahora, viuda, deja atrás una hija, profesional y fría que la deposita en el ferrocarril, como un paquete, que será recogido en otra estación, horas más tarde, por un hijo productor rural, una persona simple, que la quiere un poco más. 
“Cuando finalmente el tren se puso en movimiento” (penúltima página de este cuento de 10 hojas), ya pasó todo lo que había que decir en este “cuento”.
La magia de Clarice Lispector – renovadora de la narrativa brasileña – utilizó esa “partida” como un recurso literario cuya fuerza nos llevó a viajar en la dimensión del pensamiento algo más que por sobre los rieles.

José María del Rey Morató
Uruguay
 .

27 de setembro de 2010

Um baú no Pampa – IX, Os estudos e os esportes com os Guasque

Eroclides já em Sant'Ana do Livramento, 6/12/1931, Livramento Tênis Club
(é o que aparece de chapéu branco de abas moles)
.
José Luiz Guasque, nasceu em Bagé em 1865, passou com os pais por Jaguarão, e talvez tenha ido ao Rio de Janeiro, então a Capital Imperial, onde o pai estudou medicina e fez a especialização em homeopatia. Seu pai era um severo patriarca de família numerosa, e deu a esse filho primogênito uma esmerada educação.
O bisavô José Luiz Guasque era médico homeopata, assim como o pai, Dr. Ignácio Guasque, da Bagé nos seus primeiros anos do século XX. Culto com hábitos mundanos, gostava muito de ler e escrever, anotando seus pensamentos e as notícias em caprichada letra em seus diários, cadernos que até hoje são motivo de satisfação de ler, sabia extrair as melhores citações dos livros, e Vitor Hugo, o grande romancista francês do século XIX, o seu predileto.
Casado com Aniceta Correa Guasque, uma pequena e ágil uruguaia de nascimento, tiveram 11 filhas e 6 filhos. Como se daria a educação dessa grande prole ?
A filha mais velha, Ophinizia, apelidada de Dinda, não se casou e cuidava da educação, e primeiras letras, de todos os irmãos menores. Ela já tinha sido educada no Uruguai, enquanto seus pais viveram em Cerro Chato, e tinha grandes predicados nas lides da casa, ensinou as irmãs a costurar e bordar.
O único registro das tarefas intelectuais femininas é um texto manuscrito, em um caderno de pautas, que hoje se sabe ser uma cópia de uma obra perdida do poeta Lobo da Costa, Cecilia Guasque, uma das filhas, anotou com capricho sua lição de aula, e preservaria uma preciosidade do bardo de Pelotas.
Mais tarde as meninas mais jovens seriam matriculadas na escola da Professora. Melanie Granier, o suficiente para terem uma boa instrução.
Mas os meninos foi diferente, José Luiz fez questão de matricular os filhos no emergente Colégio Auxiliadora, que com uma proposta inovadora, na primeira década do século XX abriu suas portas em Bagé.
Talvez ali, por intermédio dos padres salesianos, os filhos tivessem tomado gosto pelos esportes, Eroclides gostava de jogar tênis, e participaria de campeonatos em Livramento, onde irá, já casado, viver.
Já a bisavó era fanática pelo Guarany Futebol. Clube.
.
Enviado por
Gerson Luis Barreto de Oliveira
.

26 de setembro de 2010

Em algum lugar (restaurante) no passado...



O Gerson Luis me diz que: " Toda minha vida pensei que esta foto, tirada em Bagé, fosse de algum dos restaurantes que a Família Bianchetti teve, mas não é. Poderias me ajudar a saber onde foi? "
Eu respondi: Posso, mas pedindo a ajuda dos leitores do Blog... coisa que faço agora. Parece uma foto tomada nos anos 50, 60, em algum lugar no passado de Bagé. Seria no Sorocabana? Cambruzzi? Quem pode ajudar o Gerson?
.
.

As cores explodem em flores - III, ...também à beira d'água



Tons de lilás
.
.
Imagens enviadas por
Maribel Felippe
Pelotas/RS
.

25 de setembro de 2010

As cores explodem em flores - II, ... em tons de cinza também


Tons de cinza na primavera das cores
.

Imagens enviadas por
Maribel Felippe
Pelotas/RS
.

"Eu quero ter um milhão de amigos..."

 
 Amigos espalhados por todo mundo

Chegamos a três páginas cheias de seguidores. Um total de 96 amigos que optaram por ser nossos leitores-amigos-de-todo-dia. Isso enche o Blog de orgulho e responsabilidade. Ainda bem que vários desses amigos ajudam a fazer esse blog, que surgiu há menos de um ano, e que ganhou o  mundo. Henrique Ferreira, Eloy Lanzas, Damian Bertoliono e outros tantos novos amigos de outros paises passaram a compartilhar as nosssas memórias e conhecer as histórias vividas por nós no velho Colégio Estadual de Bagé. Hoje mesmo uma nova amiga da Romênia, que assina Myky, completou nossa terceira página, totalizando 96 seguidores... Olhem só onde foram parar as memórias do Estadual... na Romênia. 
Quem será o número 100?
.

24 de setembro de 2010

Bagé - 200 anos



A Comissão Executiva dos 200 Anos de Bagé promove enquete para a escolha da logomarca do bicentenário da nossa cidade.


Faça sua escolha e envie seu voto!
Observação: A ordem das logomarcas não representa a sua classificação atual. A votação encerra dia 1º, às 19 horas.

Qual logomarca você prefere?







As cores explodem em flores


Orquídeas em abundância

Os leitores do Blog, entusiasmados com as fotos da postagem de ontem sobre a Primavera, estão enviando também as suas como colaboração. Portanto, até o fim do mês de setembro, vamos publicá-las. Envie as fotos de suas flores, pois na Primavera, as cores explodem em flores...
.
.
Fotos enviadas por
Miro Weirich
Sítio São Marcos, Capão do Leão/RS
.



A fronteira invisível - II, Milonga De Tres Banderas

"Tres gauchos", 1865, por Juan Pedro León Pallière

"Milonga De Tres Banderas"
Composição: Jayme Caetano Braum - Noel Guarany

Vieja milonga pampeana
Hija de llanos y vientos,
Chiruza de cuatro alientos
De la tierra americana;
Vieja milonga paisana
De los montes y praderas,
Tus mensajes galponeras
Trenzaran en la oración
Al pié del mismo fogón
Los gauchos de tres banderas.

Brasileños y orientales,

Rio-grandenses y argentinos,
Piedras del mismo camino,
Aguas del mismo caudal,
Hicieran, de tu señal,
Himnos de patria y clarin,
Hasta el mas hondo confin,
Bajo el cielo americano,
De Osório, Artigas, Belgramo,
Madariaga y San Martín!

A tu conjuro pelearan,

Vieja milonga machaza
Los centauros de mi raza
Que al más allá se marcharan
Y las hembras que besaran
Con cariño y con amor
Cuando en la guitarra flor,
Enriedada en el cordeje,
Fuiste un llamado salvaje
Al corazón del cantor!

Milonga - poncho y facón,

Calandria pampa y lucero,
Grito machazo del tero,
Calor de hogar y fogón,
Milonga del redomón,
Llevando pátria en las ancas,
Milonga de las potrancas
Milonga de las congojas
Milonga divizas rojas,
Milonga divizas blancas.

Blanco y azules pañuelos,

Celestes, verde amarillos,
Milonga de los caudillos
Que hilvanaran nuestros suelos,
Milonga de los abuelos
De las cepas cimarronas,
Milonga de las lloronas
Repiquetiando de lejos,
Milonga de los reflejos
En las trenzas de las peonas.

Martín fierro - el viejo pancho,

Blau Nunes y Santo Veja,
Tu sonido gaucho llega
Parido nel mismo rancho
Y a lo largo y a lo ancho
Dibuja el suelo patrício
Cuando el payador de ofício
Repunta en vuelo bizarro,
Lanceros de Canabarro,
Rastreadores de Aparício.

Con tu sonido encadenas

Nel mismo pampa dialecto,
Antonio de Souza Neto,
Poncho, lanza y nazarenas,
Milonga sangre en las venas
De la história que se aleja,
Leyenda de pátria vieja
Que hizo del cielo diviza
Con Justo José de Urquiza,
Juan Antonio y Lavalleja.

Milonga de tres colores

Punteada en cuerdas de acero,
Cuando el último jilguero
Ensaya sus estertores,
Nosotros los payadores,
De la tradición campera,
Saldremos a campo afuera,
Por los ranchos y fogones,
Tartamudeando oraciones
Pa' que el gaucho no muera

Pero el jamás murirá,

Gaucho no puede morir,
El ajer y el porvenir,
Lo que fué y lo que vendrá,
La lanza y el chiripá
Podrán quedar nel repecho,
Pero - liberdade e derecho,
Dignidad y gaucheria,
El patriotismo y la hombria
Los guardamos en el pecho.

Milonga de tres bandeiras,

Templada por manos rudas,
Mensaje de Dios, sin duda
Sin cadenas ni fronteras,
Mañana por las praderas
El viento pampa resonga
Con su guitarra de estrellas
Haciendo pátria con ella
Pues donde hay pátria, hay milonga
.
Ouça duas interpretações clicando AQUI ou AQUI
.
Enviado pelo colega
José Luiz Salvadoretti
.

23 de setembro de 2010

É Primavera! Nas imagens, na poesia, na astronomia e na música.


É Primavera nas imagens

 

As cores explodem em flores durante a Primavera

É Primavera na poesia

Um dos sonetos de Luís Vaz de Camões, sobre a Primavera,
publicados em 1595, 15 anos após sua morte.

Está-se a Primavera trasladando
Em vossa vista deleitosa e honesta;
Nas lindas faces, olhos, boca e testa,
Boninas, lírios, rosas debuxando.

De sorte, vosso gesto matizando,
Natura quanto pode manifesta,
Que o monte, o campo, o rio e a floresta
Se estão de vós, Senhora, namorando.

Se agora não quereis que quem vos ama
Possa colher o fruito dessas flores,
Perderão toda a graça vossos olhos.

Porque pouco aproveita, linda Dama,
Que semeasse Amor em vós amores,
Se vossa condição produze abrolhos.

É Primavera na astronomia
Hoje é o primeiro dia de primavera, que iniciou exatamente às 00h09min.  Muitos devem perguntar porque as estações do ano tem um dia certo para começar, e até a hora exata, e ainda variam ligeiramente de ano para ano.  Levando em conta que o clima "não dá a mínima" para essas datas, a pergunta é sempre oportuna.
As datas exatas de início e término das estações são mais uma questão didática, e a variação, às vezes de um dia, que ocorre de um ano para outro, é devida a diferença entre a duração do ano civil e do ano solar.  Essa defasagem vai se acumulando de um ano para outro, alterando essas datas, que seguem rigorosamente o movimento aparente do sol.
O ano civil tem 365 dias. O ano solar, que é o ano verdadeiro, é determinado pelo tempo de translação da terra ao redor do sol, que dura 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.  Como sabemos dos nossos tempos de geografia no Estadual, a cada quatro anos, essa diferença acumulada é compensada com o acréscimo de um dia ao ano, o ano bissexto, com o mês de fevereiro tendo 29 dias.
Outro detalhe interessante, que não é praticamente falado, é que essas datas de início das estações do ano são, na realidade, o meio da estação, e não o início.  O verão, por exemplo, que inicia este ano em 21 de dezembro no hemisfério sul, tem nesse dia o sol mais forte, pois a partir dessa data ele começa a viagem aparente em direção ao hemisfério norte.  O inverno que começou em 21 de junho último, apresentou nesse dia o sol mais fraco, com os raio solares com a máxima inclinação, o que pela lógica deveria acontecer no meio da estação.  Mas, novamente, essa também é um questão didática.  O ponto a favor dessa divisão atual é que, na prática, os dias mais frios ocorrem bem depois de 21 junho e os dias mais quentes, bem depois de 21 de dezembro.  Isso acontece porque os oceanos são os grandes reguladores do clima.  Essas grandes massas de água fazem o papel de moderadores do clima, acumulam ou liberam a energia solar para atmosfera, que forma com o mar a grande dupla de controladores do clima.  Nesse caso do verão, quando o sol de janeiro já é mais fraco que do mês de dezembro, os oceanos, previdentes, tem energia guardada para "emprestar" para a atmosfera.
Hoje, primavera, o sol está "viajando" para o sul, às 00:09h ele chegou em cima do equador (equinócio de primavera), aquela linha imaginária que divide a terra em dois hemisférios. Os dias e noites tem a mesma duração.  A maior parte do Brasil está abaixo dessa linha.  O equador passa pela cidade de Macapá, capital do estado do Amapá.  Isso significa que hoje, ao meio dia, nessa cidade, um poste bem simétrico, que esteja exatamente na vertical, não apresentará sombra. O sol continua essa viagem aparente e chega no dia 21 de dezembro (solstício de verão) em cima do trópico de capricórnio (linha paralela ao equador, determinada exatamente pela "estação de chegada" do sol). Os dias têm maior duração que as noites.  Para referência, ela passa um pouco ao norte do centro da cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo.  Novamente aí, o poste não apresentaria sombra ao meio dia.  Como vemos, O Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os únicos estados que nunca chegam a ter o sol totalmente a pino.  No dia 21 de dezembro, esse poste vai ter uma pequena sombra inclinada para o sul, tanto maior quanto mais ao sul estiver a localidade em que observarmos isso.  Bem, o sol não descansa, já no segundo seguinte estará "viajando" para o norte, passando novamente pelo equador no dia 21 de março (equinócio de outono).
Essa trajetória virtual continua para o norte até a "estação de chegada", o trópico de câncer, o paralelo equivalente ao do sul no hemisfério norte, no dia 21 de junho. O sol nessa situação, com os raios mais perpendiculares, estará produzindo o verão no norte e enviando raios bem inclinados para o sul, trazendo o inverno aqui.  O trópico de câncer passa pelo centro do território do México, e ligeiramente ao norte de Cuba, deixando a parte norte do México e todo o território dos Estados Unidos e Canadá totalmente acima do trópico, equivalente ao caso do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, totalmente abaixo, onde o sol nunca fica a pino.  Na África, passa bem ao norte do continente, ao sul dos territórios da Argélia, Líbia e Egito, entre outros.  Na Ásia passa pelo centro dos territórios da Arábia Saudita e da Índia, pelo sul da China e pelo centro de Taiwan.  Toda a Europa e o Japão ficam bem acima do trópico e também nunca recebem os raios solares totalmente na vertical. E novamente, no segundo seguinte estará voltando ao sul nessa viagem interminável. Para a nossa satisfação, a alternância das estações continua. 
O que seria dessa primavera que inciou hoje, se não fosse o inverno que a precedeu ?

.
Nota:  A única citação que eu conheço sobre a questão das datas de início das estações serem na verdade o auge delas, é de um professor da UFRGS, cujo nome não lembro, que publicou um artigo sobre esse assunto há uns quinze anos atrás.
.
É Primavera na música
.
A obra, "As Quatro Estações", a mais popular de Antonio Vivaldi, nascido em Veneza (1678 - 1741), foi publicada em Amsterdam por volta de 1725.  São na verdade quatro concertos, Primavera, Verão, Outono e Inverno, cada um dividido em três movimentos, mas que em um grande espetáculo costumam ser executados todos em sequência.  Nas execuções abaixo, notemos o som de um instrumento pouco comum em concertos, o cravo, precursor do piano, que ainda não existia nesse período da música de Vivaldi, o Barroco.

O concerto nº 1 em Mi maior, "Primavera"

Descrição:
No primeiro movimento (Allegro) ouve-se logo no início o gorjeio dos pássaros, com o destaque do solo do violino, perturbados ligeiramente por trovões.  O solista permanece silencioso no tranquilo movimento lento (Largo), no qual as notas altamente enfatizadas das violas representam os latidos do cão enquanto o pastor dorme.  No finale (Allegro) o solista exibe sua habilidade de tocar em duas cordas simultâneamente (dedilhado duplo).

Os três movimentos:   
-Allegro (rápido)
-Largo e pianissimo sempre (lento e tocado com pouca sonoridade)
-Allegro


Este primeiro vídeo tem apenas o primeiro movimento, com imagens das flores da Holanda, onde essa obra foi publicada pela primeira vez.

Enviado pelo colega
Hamilton Caio
Fotografias: arquivo de
Clara Marineli
.
.

Rede de Pontos de Cultura em dissertação de mestrado

Pablo Lisboa pesquisou os acervos dos pontos de Culltura

Com o título “A Rede de Pontos de Cultura do Município de Pelotas: processos de digitalização de acervos na era das tecnologias da informação e da comunicação", o aluno do Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural do ICH/UFPel, Pablo Lisboa, fez a defesa de sua dissertação neste dia 21 de setembro. A banca que examinou, e atribuiu o conceito máximo - A, ao novo Mestre, foi composta pelo Dr. Paulo Ricardo Pezat, orientador, Drª. Francisca Ferreira Michelon – ambos da UFPel, e Dr. Carlos Blaya Perez, da Universidade Federal de Santa Maria. O trabalho do Pablo, que é o Secretário Executivo dos 200 Anos de Bagé, estará à disposição para leitura e pesquisa em aproximadamente 45 dias. O Programa de Pós Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas promove todos os anos seleção pública para novos alunos.

.

22 de setembro de 2010

As meninas - III, A filha da professora Rachel

Elenara Beckman vista através da lente do Salvadoretti

São muitas as meninas do tempo do Estadual. Meninas que eram amigas dos meninos. Meninas que estudavam, brincavam e jogavam junto com os meninos do Estadual. Tempos passados. Tempo em que éramos meninos e meninas.
.

21 de setembro de 2010

O guri que gostava de árvores (e de escrever)

Muitos dessa foto devem ter passado pelo Estadual.
Eu sou o que está de blusão gola "V" e camisa branca
.

Eu cursava o quarto ano do Primário no Colégio Cândido Bastos quando meu pai veio com a notícia de que havia um concurso de redações sobre o Dia da Árvore promovido pelo SESC. Para participar era preciso plantar uma árvore e escrever uma redação sobre o tema. Incentivado por minha mãe resolvi que participaria do tal concurso. Meu pai sempre plantava árvores frutíferas na primavera e eu “adotei” um belo enxerto de Parreira como a minha árvore do concurso. Cuidava dela como se fosse de minha responsabilidade exclusiva; aguava, evitava o ataque das formigas... Mas e a redação? O tempo encurtava e eu mais queria brincar na rua do que outra coisa. Mas a data para entrega chegou e eu sentei à mesa da cozinha e me preparei – sob a supervisão de minha mãe, para a tal redação. Dizia umas frases e ela acenava com a cabeça que estava bom, que continuasse dessa forma etc. “Passei à limpo” em uma folha de papel almaço as 25 linhas exigidas, com letra clara e bem escrita. No outro dia pela manhã, meu pai passou pelo SESC, ali na General Netto, e entregou minha redação. Ele certamente deve ter ficado preocupado. Tinha me colocado nessa empreitada e agora minha redação passaria, junto com outras centenas, pela Comissão Julgadora! Mas, não deu outra. Tirei o “primeiro lugar na minha categoria” e fui, no dia 6 de outubro de 1962, receber minha “Menção Honrosa”, um livro de histórias e um envelope com um pequeno prêmio em dinheiro. De quebra, batemos uma fotografia onde aparecem crianças de diversas idades que participaram do concurso nas diversas categorias. Acho que selei meu destino. Nunca mais me afastei da escrita e das árvores. Planto muitas árvores, durante todo o ano, e escrevo “minhas redações” com o mesmo entusiasmo daquele dia em que sentei à mesa da cozinha ouvindo o incentivo de minha mãe: “Isso, está bem assim, continua...”

.

Hoje, 21 de Setembro, é o Dia da Árvore no Brasil. Esse tipo de "dia especial para as árvores" surgiu nos Estados Unidos, imaginado por Julius Sterling Morton, um homem nascido em Michigan, em 1832, e que exerceu a profissão de jornalista no estado de Nebraska onde, atuando também na política, serviu como Secretário de Agricultura no governo do Presidente Grove Cleveland, quando direcionou seu esforço para aprimorar as técnicas agrícolas praticadas pelos americanos. O presidente Cleveland percebeu que a economia de Nebraska, e também a paisagem, seriam beneficiadas com um programa de plantio massivo de árvores. Tomando a iniciativa de plantar em sua própria fazenda milhares de mudas, propôs que um dia especial fosse reservado para conscientizar o povo sobre a importância das árvores. Alguns anos depois mais de um milhão de árvores já haviam sido plantadas. Após esse fato o dia 22 de abril, que marca o nascimento de Morton e o início da primavera no hemisfério norte, passou a ser feriado estadual no estado de Nebraska e sempre se fizeram muitos plantios e homenagens às árvores. O nosso Dia da Árvore, 21 de Setembro, foi escolhido para lembrar as tradições dos povos indígenas, cuja época de chuvas, na maioria dos estados, corresponde à chegada da Primavera.

.