Imaginem o que era tomar uma foto panorâmica há uns cem anos... ou a exatos 137 anos! Nada de recursos aéreos, como balões ou algo parecido, nada. Era preciso improvisar. Subir em telhados, árvores ou o que mais estivesse ao alcance de um ângulo "superior". Pois essa é a nossa primeira visão panorâmica que está nos arquivo do mestre Cid Marinho. A reprodução no jornal Folha do Sul passou, claro, por uns ajustes no Gimp do JL Salvadoretti, mas a original, que conheço, está em condições bem razoáveis para ter sido feita lá em 1873.
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3 comentários:
Amigo Vaz,
Obrigado, por ter publicado mais esta minha modesta colaboração! Trata-se de uma singela homenagem aos antigos fotógrafos que a cidade conheceu. Profissionais que souberam registrar através da fotografia, os momentos mais dramáticos e cruéis ocorridos nos confrontos e entreveros que assolaram o povo. Mas que também, nos tempos de paz e bonança, souberam eternizar por intermédio das suas lentes, os momentos de alegria e diversão nas festas populares, e das muitas famílias. Três daqueles célebres fotógrafos, me fotografaram em diferentes épocas de minha vida: O Barnils, fez a minha primeira foto em "preto e branco" no estúdio dele, quando eu tinha "um ano de idade", em 1955. Já na década de 60 e 70, eu fui fotografado inúmeras vezes, no Estúdio Inghes, no tamanho 3x4, para as "carteiras estudantis". E por último, fui "clicado" pelo "seu" Lugo e sua poderosa "Minolta" reflex com lente intercambiável, na minha formatura em 1975, sendo estas, as minhas primeiras "fotos coloridas". Ah, quantas saudades dos meus tempos de criança e de adolescente! Agora, e menos mal, só restam as "velhas fotografias" para rememorar! Oi-ga-le-tê, barbaridade seu!! Que colosso!!!
Verdade Cid, para nós - e outros colegas que admiram a fotografia, esse teu relato é bem saudoso. Lembro ainda do Foto Silveira, do Foto Rios, do Foto Eider, do famoso Pelego, e do baixinho balaqueiro da ZH, que tinha estúdio no Ed Consórcio, e mais uma porção de profissionais que "retrataram" com suas máquinas a história da cidade.
Mestre Vaz,
Do famoso "Pelego", eu me lembro bem das suas incursões, contadas por ele mesmo, quando da procura por "fotos antigas" de Bagé... Diferentemente do "seu" Pedro C.Leite, que procurava fotos só para aumentar a sua incomparável coleção... O Pelego, que gostava de assinar "Madeira" nas reproduções, costumava fazer ampliações grandes para depois expô-las e vendê-las ao público, nas esquinas de Bagé...
Quanto ao Joel Rios, considerado por muitos, como um dos fotógrafos mais criativos que Bagé já teve, também foi excelente "letrista" e "pintor". Eu tenho alguns postais da "Enchente de 1958" produzidos por ele. E também foi dele que eu encomendei a primeira "Placa de Propaganda" dos meus serviços fotográficos, em 1987. Guardo-as com muito carinho e apreço!!!
Eu acho que também conheci o baixinho "balaqueiro" da Zero Hora! Não recordo o nome dele! Contudo me lembro que uma vez, num encontro de fotógrafos aqui em Bagé, ele me procurou só para reclamar o seguinte: Que eu deveria parar de enviar "fotocópias à laser" das minhas colaborações ao "Almanaque Gaúcho". E sim, passar a enviar as minhas "fotos originais", porque a Zero Hora é um jornal de muita credibilidade e composto de sérios profissionais, e que, com certeza, eles me devolveriam tudo depois de algum tempo... Eu pude reparar que o "baixinho" estava meio "borracho", e para não me alongar muito naquela conversa, concordei logo com a opinião dele, mas é claro, fazendo uma baita duma "figa" com uma das minhas mãos! Rá,rá,rá! Mas que conversa,hein!?!
Hasta la vista, hermano!
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