"Eu já estava chegando às páginas finais do livro Fontes d’Art
quando me deparei com os cães. Tomei um susto.
Fixei os olhos por um instante e olhei atentamente.
Sim, eram eles, os nossos cães do Estadual."
LC Vaz
quando me deparei com os cães. Tomei um susto.
Fixei os olhos por um instante e olhei atentamente.
Sim, eram eles, os nossos cães do Estadual."
LC Vaz
José Francisco Alves é um pesquisador muito atento. Estudioso da arte em espaços públicos, é professor concursado do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, onde ministra aulas de escultura e Organização Profissional do Artista Plástico, e está concluindo seu doutoramento em Teoria, História e Crítica de Arte na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pois este gaúcho de Sananduva, que tem um vasto currículo ligado à arte, publicou recentemente o belíssimo trabalho bilíngue intitulado Fontes d’Art no/au Rio Grande do Sul. Ele conta nele que, já quase concluindo o inventário das Fontes d’Art, encontrou e reconheceu em Bagé os trabalhos da Fundição Val d’Osne, Champagne-Ardenne, da França: os nossos conhecidos cães do Estadual. Entrei em contato com o José Francisco e pedi cópias das fotos para publicar no nosso Blog. Ele me respondeu imediatamente e me forneceu os dados de que precisava para a postagem. O livro pode ser encomendado diretamente ao autor pelo mail francisco@public.art.br Visitando o site www.public.art.br os amigos e leitores do nosso Blog poderão conhecer mais sobre a arte pública, que é uma das fontes de estudo do José Francisco Alves, o pesquisador que redescobriu nossos cães em Bagé.
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6 comentários:
Parabéns pela descoberta e pelo post, Vaz. Está de parabéns, também, o pesquisador José Francisco Alves por ter decifrado a origem dos cães do Estadual. Buscando em documentos, será dificil encontrar algum detalhe sobre a origem desse ornamento no Palacete do Pedro Osório. Lógico, não havia um "Blog" naqueles tempos para registrar detalhes de "importância menos relevante". Os registros estavam muito ocupados com as anotações sobre o caldeirão político e guerreiro de então. Eventualmente, ainda se poderão encontrar detalhes em algum diário ou correspondências desse período, ou quem sabe, alguma notinha perdida em jornais da época.
Novamente, a arte está mostrando os caminhos da história de Bagé, como já tem feito os trabalhos das colegas Clarisse Ismério e Elaine Tonini, do NPHTT, na arte cemiterial.
Hamilton, esse é um livro indispensável para quem se interessa pelo assunto. O José Francisco é o cara!
Olá, Vaz:
Que achado...super emocionante descobrir detalhes de dois "personagens" tão familiares, tão do cotidiano e das lembranças de todos nós, que transitamos nossas vidas pelas calçadas em frente ao Estadual. Já te contei como estes dois cães povoaram minha imaginação de criança. Relíquias de uma cidade e testemunhas de nossas vidas. Parabéns!
Obrigado, Dóris. Está faltando alguém escrever poeticamente sobre esses cães... Que achas da ideia de pedir crônicas sobre eles e, depois de receber todas, ir publicando?
Realmente os cães se assemelham muito com o folder da fundição, mas quem sabe um exame mais detalhado sobre a origem dos cães não mostraria outra coisa? O palacete é uma réplica de um palazzo de Veronna e, ao que consta, os cães foram fundidos em Milão ou Turim. E demoraram muito até serem entronizados onde estão até hoje, a casa estava pronta e os animais ainda não haviam chegado. Poderia ser? (aldoghisolfi@gmail.com)
CORREÇÃO: onde escrevi Veronna, corrijo para VERONA.(aldoghisolfi@gmail.com)
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