Tínhamos tudo para 2006. Era só confirmar na Alemanha o título ganho na Ásia em 2002. Técnico campeão, jogadores campeões, craques. Muitos craques. Novos e velhos craques. Ganhamos tudo na primeira fase da segunda copa realizada na Alemanha. Eles, os alemães, não acreditavam na sua seleção. Talvez pelo efeito de 2002, quem sabe? Em todas as enquetes eles já diziam não acreditar que a equipe treinada por Klinsmann fosse muito longe. Como novidade, mesmo sendo a atual campeã, nossa seleção teve que disputar as eliminatórias. Muito organizada, a Alemanha preparou rapidamente seus estádios, mas a maior saia justa imposta pela FIFA, não dizia respeito à acomodações, segurança, estrutura. O problema estava no nos nomes. Da mesma forma como muitos times alemães levam o nome do patrocinador (Bayer de Munique, Bayer Leverkusen...) os estádios também eram conhecidos pelo nome do patrocinador. Como a FIFA tem compromisso só com os seus patrocinadores, o Allianz-Arena, durante a copa passou a ser chamado de FIFA WM – Station München, (Estádio da Copa do Mundo da FIFA – Munique), o Veltins-Arena foi chamado pelo antigo nome, Arena AufSchalke. Patrocinador é bom, mas só os nossos... Uma copa de poucos gols e muitos cartões. Excesso de 0x0 e 28 expulsões. Nossos craques iam bem, Mas os outros também. Apesar dos escândalos no seu futebol, a Itália chegou relativamente bem. Mas sem novidades. Nas quartas enfrentamos a França de Zidane. Marcamos Zidane bem de perto. Tanto que nem vimos quando Henry marcou aos 12 minutos do segundo tempo. Aliás, nem Roberto Carlos viu, ele estava arrumando as meias quando uma bola parada cruzada por Zidane para a mossa área foi chutada para o gol de Dida. E ficamos assim, nas quartas. Com um monte de craques. Eram tantos que até, um que outro, poderia ficar arrumando as meias durante uma cobrança de falta. Na final, já pronto para ser bi campeão, Zidane, indicado para ganhar a bola de ouro, não gostou de alguma coisa que Materazzi lhe disse, e deu uma cabeçada na barriga do italiano. Que feio, Zidane! Ao vivo, para todo o mundo! Ele e Materazzi haviam feito o 1x1. Vieram então as penalidades. A Itália não ia errar de novo como em 94. Não errou. Ganhou pela quarta vez o campeonato mundial. Virou tetra, deu uma encostada no nosso penta... Vamos lá, Brasil, vamos descontar em 2010, na África do Sul.
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Fonte Fifa e arquivo de jornais
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(continua)
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Fonte Fifa e arquivo de jornais
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